Tuesday, March 01, 2011

o que mais me impressiona no inverno nao é o frio

é o silêncio.















e os lobos nas ruas, no metrô.

4 comments:

Deiah said...

Vir aqui no seu blog, não me ajuda nada. Pelo contrário. Sempre que estou perdida, venho aqui e me sinto mais fora de órbita do que antes de entrar. Ivi, eu não me encontro mais. Não tenho lugar aqui onde estou, não me sinto bem como sou. Quero mudar loucamente, de uma vez, tudo.

Na verdade, eu me encontro nas fotos que você coloca aqui e nas coisas (mesmo aquelas que eu, na minha mais humilde burrice, não entendo) que você escreve.

Brigada.

Unknown said...

Ivi eu li uma coisa e nao consegui deixar de pensar no que vc escreve, e em vc
É um pedaço do livro a insustentavel leveza do ser, que fala sobre compaixao:

"Todas as linguas derivadas do latim forman a palavra compaixao com a raiz passio que significa "sofrimento", ou seja compaixao é a simpatia por quem sofre, é por isso que a palavra compaixao em geral expira desconfiança, designa um sentimento de segunda ordem que não tem muito a ver com o amor. Amar alguem por compaixão não é amar de verdade.
Em outras linguas entre elas o alemão, essa palavrase se traduz por um substantivo formado com um prefixo equivalente seguido da palavra sentimento (mit-gefuhl). A força secreta de sua etimologia banha a palavra numa outa luz e lhe da um sentido mais amplo: ter compaixão (co-sentimento) é poder viver com alguem sua infelicidade, mas tambem qualquer outra emoção: alegria, angustia, felicidade, dor. Essa compaixão(mitgefuhl) designa portanto, a mais alta capacidade de imaginação afetiva, a arte da telepatia das emoçoes. Na hierarquia dos sentimentos, é o sentimento supremo."

manu said...

nossa

Taís Bravo said...

Engraçado essas novas experiências que a tecnologia nos concede. Por algum tempo visitei seu blog diariamente, de forma que de tanto te acompanhar me parecia que era mesmo uma amiga minha. Depois, nem lembro mais porque, fiquei um tempo sem ler o blog e comecei a visitar esporadicamente – como aquelas amizades distantes que a gente um dia pensa “e a fulana?” e vai buscar notícias – acho que a última vez que comentei aqui foi sobre a série das fashion victims... Tudo isso pra dizer que a cada visita você surpreende. Acho que assim acompanhando de longe (tanto pela distância que há entre um texto na internet e a vida real, quanto pelos intervalos entre as minhas visitas) não é possível compreender o que acontece na sua vida. Mas dá pra perceber o movimento contínuo e como isso se apresenta também na sua arte – os textos estão cada vez mais bonitos e as fotos honestas (só pra esclarecer que honestidade pra mim tem a ver com o entregar-se, com um estar disposto às percepções em todo o corpo, em toda sua comunhão de sensorial e racional). Acho que deve ser difícil muitas vezes (suas fotos também mostram isso), mas tenho uma teoria que quando dói é porque podemos estar no caminho certo, longe de bolhas de conforto e rumos óbvios. Enfim, fica aí minha admiração pelas suas andanças – materiais ou não.

PS: meu shuflle mandou O Estrangeiro, assim que comecei a escrever ;)