al-fêmea nius: 50 anos do golpe

depoimento de vera sílvia magalhes, apenas

depoimento de lucia murat para a comissão da verdade.
depoimento de dulce pandolfi para a comissão da verdade.

Nilda Carvalho Cunha, nascida no dia 5 de julho de 1954. Quando tinha apenas 17 anos, essa baiana foi presa e torturada durante meses. Morreu em 14 de novembro de 1971, duas semanas depois de ser liberada, cega, com sintomas de asfixia e delírios. Sua mãe, Esmeraldina Carvalho Cunha, foi encontrada morta em sua casa um ano após a morte da filha mais nova. (via minha guerrilheira carol almeida)

Maria Rita do Nascimento Marighela, filha de escravos africanos trazidos do Sudão. Mãe de Carlos. (via modo de usar & co.)

Isís Dias de Oliveira, desaparecida desde 1972 (quando tinha 31 anos), ao despedir-se: "Mãe, se alguma coisa me acontecer, uma companheira dará notícias para vocês" (via ricardo domeneck)

amélia teles, ana maria aratangy e criméia de almeida 

(via marie claire)

dilma

porra!

o shortinho é o novo masoquismo

estava agorinha na varanda dando continuidade à minha preguiçosa e sazonal leitura de casa grande & senzala quando, entre um gole de coscarque e outro, dei de cara com essa frase:

"Uma espécie de sadismo do branco e do masoquismo da índia ou da negra terá predominado nas relações sexuais (...)"

o "masoquismo" é o nosso shortinho em 2014. é a causa e a razão do estupro. a culpa é sempre nossa, seja por desmantelos emocionais ou estéticos.

(me refiro às matérias que pipocaram nas redes sociais ontem, sobre a pesquisa que afirma que 65% dos brasileiros acham que mulher de roupa curta merece ser atacada)

via think olga

ping-pong o caralho

tem coisa mais detestável do que chamar uma entrevista pequena de ping-pong? tem não. aqui vai o link para a mini-entrevista que saiu no site da editora cesárea!

queria eu saber problematizar um tema assim

texto fuderoso de priscilla campos que saiu na revista continente sobre polaróides. quer dizer, não é somente sobre o livro não, é sobre a vida, que texto foda. recomendo muito a leitura.

obrigada, priscilla!

parece que eu tô com dor no pescoço


para comprar seu exemplar de polároides - e negativos das mesmas imagens a lindos sete reais, visite o site da editora cesárea. o livro pode ser lido em qualquer plataforma, não é somente para tablet não!!!

eu, estagiária de jornalismo, fazendo clipagem

ontem foi o lançamento de polaróides - e negativos das mesmas imagens (como vocês já estão cansadas de saber)!

clica aqui para ler a matéria do jc,
escrita pelo lindo diogo guedes,

que eu não conhecia e fez umas perguntas
boas danadas!

 clica aqui para ler a versão flip da folha pe,a matéria tá ná página 29
(obrigada mamãezinha querida por comprar o jornal
e tirar foto e me mandar!)

e clica aqui para ler a matéria do diário de pe.



mas o mais importante é a foto linda de divulgação que jacó fez. danke bibi!

afinal, hoje, meu livro

parece que eu vivi

200 anos e finalmente escrevi 

o livro,

eu nem posso acreditar que tanta coisa que 

machuca vira enfim uma coisa 

que até é bonita

eu ouvi todas essas músicas

tirei fotos fiz vídeos

enchi a cara milhões de vezes

com teu vinho ou outros drinks

que eu mesma fui capaz de pagar e mesmo numa quantidade tão

grande

eu mesma fui capaz

de digerir

e escrevi

um livro

que deveria ser
e é pra você
jacó
quase o tempo todo
menos em alguns momentos
mas eles passam com a ressaca

eu é um negócio

que eu escrevi milhões de vezes

para fingir que esse livro

é sobre mim 

sendo que não
é um livro de amor é um livro
julia roberts.

comprem polaróides - e negativos das mesmas imagens, à venda a partir de hoje no site da editora cesárea a MARAVILHOSOS sete reais! o livro é em formato de e-book mas pode ser lido em qualquer plataforma, não precisa ter tablet!!!!

e aqui tem a trilha sonora perfeita para sua leitura, com uma seleção de 5 músicas que eu mesma fiz *djadelaide 

diário de viagem, parte 16

vovó se arrumando pra ir pra ginástica de velhinhas

(apenas)

polaróides

Olhar essa fotografia é como perseguir aquilo que não se move, é, por definição, carente de sentidos. O que falta à ela é o que nos inquieta, é o que nos faz políticos, poetas, querendo reter, na experiência de lê-la, histórias para contar.



prefácio maravilhoso que o maravilhoso pio figueiroa escreveu para polaróides, que sai amanha pela editora cesárea!!


e se eu contar o preco vocês cai pra trás!

diário de viagem, parte 15

"roteiro para construir no nordeste",

trabalho de 1976 de armando de holanda

vem aí

dia 26 de março é o lançamento de polaróides, pela editora cesárea!

save the fucking grace!

diário de viagem, parte 14

no aniversário da minha mãe, uma foto dela:

e uma foto que ela fez:

é muito amô, dona rô!

diário de viagem, parte 13

"Na medida em que o indivíduo submetido a esta forma de existência tem de chegar a termos com ela inteiramente por si mesmo, sua autopreservação em face da cidade grande exige um comportamento de natureza social não menos negativo". 



georg simmel em "as grandes cidades e a vida do espírito", conferência dada por ele em 1903. texto na íntegra e traduzido a partir da página 11 deste pdf.

diário de viagem, parte 12

diário de viagem, parte 11

diário de viagem, parte 10

diário de viagem, parte 9

Reconstrucife from André Valença on Vimeo.


 "(...) quando a cidade passa a ser um dispositivo separador, eu sempre digo 'mude de nome', que não é mais cidade. é qualquer outra coisa. bote um nome qualquer, mas 'cidade' não é. o atributo da cidade é juntar. então se esse é o mecanismo que nós estamos tendo, paciência, mude de nome, diga outra coisa. pode chamar de recife, mas não chame de cidade.

a primeira coisa que tem que fazer é reduzir barreiras, fazer com que as pessoas se vejam".


 luiz amorim, arquiteto e professor por volta dos 14min e 34seg.

diário de viagem, parte 8

diário de viagem, parte 7

 "(...) Recife já sofria com o medo paralisante da violência e com a feiura do urbanismo agressivo, tão comum em cidades latino-americanas. O espaço urbano caótico, piorado por uma especulação imobiliária fora de controle abre espaço para a desumanização das cidades. Sem que muitos percebam, partes do Recife foram transformando-se em paisagem de linhas e ângulos retos.

 Estéreis, repetitivas.

 Nessa desordem, o elemento humano foi achatado".

 recife frio, de kleber mendonça filho.

dizeres inacreditáveis do dia

"whatever the mind plans, the body has other interests". 

 toni morrison em a mercy

diário de viagem, parte 6

diário de viagem, parte 5