mais nordeste, por favor! #2 especial SIARÁ foi editado por adelaide ivánova e antônio lacarne, entre agosto e outubro de 2019, durante as queimadas na floresta amazônica e o vazamento de óleo nas praias do nordeste – que já se tornou o maior desastre ambiental da costa brasileira. ambos são culpa do governo criminoso de jair bolsonaro, e do capitalismo global extrativista, do qual bolsonaro é
a arte da página 11 é uma releitura carinhosa da ilustração
“o grande rio”, do artista leonilson (ceará, fortaleza, 1957-1993).
o rio jaguaribe é bem grande, corta o ceará todinho,
o rio jaguaribe é bem grande, corta o ceará todinho,
mas dá uma passadinha em exu,
a cidade onde luiz gonzaga, o maior poeta de todos,
nasceu.
para essa edição, prescindimos, no último minuto, de editorial, que substituímos pela fala de vandécio, trabalhador pernambucano, publicada no dia 20 de outubro pela plataforma SALVE MARACAÍPE. acreditamos que a fala de vandécio resume todo o absurdo da situação, e expoe a necessidade do acirramento da luta de classes e do nosso engajamento na construção do ecossocialismo.
quando se fala em genocídio da juventude negra, é importante apontar que a maioria percentual dos jovens negros vítima da necropolítica brasileiras está no nordeste ("os cinco estados com maiores taxas de homicídios de negros estao localizados no nordeste"). isso, somado aos vazamentos e à negligência do poder público e da opinião pública em relação ao óleo, são um caso escancarado de racismo ambiental ("o que é racismo ambiental?").
enquanto isso, os partidos de esquerda (inclusive o psol, ao qual sou filiada) têm feito muito pouco para além de bradar nas redes sociais que bolsonaro é criminoso e que o ministro é incompetente (e protocolar uma e outra coisa, aqui e ali, a portas fechadas, sem ou com pouca participação dos REAIS atores sociais dessa tragédia: os/as profissionais da pesca).
mas é preciso MUITO mais do que isso. os partidos, que têm recursos materiais para mobilizar e organizar, precisam estar na linha de frente, organizando a militância para ir aos locais e ajudar os afetados na limpeza das praias, coletar e entregar doacoes, convocar um protesto interestadual. pressionar o ministro e solicitar ajuda da marinha é importante. mas o mais importante é incomodar e sacudir os centros do capitalismo - isso só se faz com maioria organizada e mobilização.
quando começamos, em 2018, a organizar a primeira greve feminista alemã desde 1994, para o ano de 2019, os partidos alemães bradavam que a gente não podia fazer isso, porque uma greve política é ilegal na alemanha. e daí? se as mulheres nos hospitais públicos já estavam se auto-organizando e convocando a greve? o resultado é que, mesmo com o apoio malamanhado dos partidos, milhares de mulheres aderiram à greve como podiam, e foram aos protestos.
relatamos esse exemplo porque alguns representantes dos partidos têm tomado posição semelhante, no que diz respeito aos vazamentos. não é aceitável que eles digam "aim mas é o governo federal quem tem recursos para parar os vazamentos". baby, as pessoas já estão nas praias se queimando de óleo. a diferença é se os partidos se juntam, ou se ausentam. e a segunda opção não deve ser aceitável.
diante disso, estamos cientes de que não devemos romantizar a mobilização dos civis que estão limpando óleo com as próprias mãos - até porque, passada a comoção inicial, os estudantes universitários, ativistas e ambientalistas de ocasião voltarão pras suas casas na capital e quem vai ficar por conta própria são os/as trabalhadores da orla e os/as profissionais da pesca - pescadores e coletadores - com seu modo de sustento ameaçado e talvez até totalmente destruído.
PORÉM.
a narrativa hegemônica da história do "brasil" (o pós-invasão portuguesa), dominada pelo sudestinismo esbranquiçado, baba-ovo de europeu, tende a apagar completamente nordestinas e nordestinos enquanto sujeitos revolucionários. o homem coletivo sente a necessidade de lutar, lembram? esse zine é um pouco sobre isso. para ler o editorial da primeira edição, na qual essa questão é mais aprofundada, clique aqui.
o mais nordeste, por favor! #2 especial siará é gratuito, mas incentivamos os leitores e as leitoras (que tenham um $inho sobrando) a fazerem doacoes para a campanha de financiamento coletivo de limpeza das praias no nordeste.
quando se fala em genocídio da juventude negra, é importante apontar que a maioria percentual dos jovens negros vítima da necropolítica brasileiras está no nordeste ("os cinco estados com maiores taxas de homicídios de negros estao localizados no nordeste"). isso, somado aos vazamentos e à negligência do poder público e da opinião pública em relação ao óleo, são um caso escancarado de racismo ambiental ("o que é racismo ambiental?").
enquanto isso, os partidos de esquerda (inclusive o psol, ao qual sou filiada) têm feito muito pouco para além de bradar nas redes sociais que bolsonaro é criminoso e que o ministro é incompetente (e protocolar uma e outra coisa, aqui e ali, a portas fechadas, sem ou com pouca participação dos REAIS atores sociais dessa tragédia: os/as profissionais da pesca).
mas é preciso MUITO mais do que isso. os partidos, que têm recursos materiais para mobilizar e organizar, precisam estar na linha de frente, organizando a militância para ir aos locais e ajudar os afetados na limpeza das praias, coletar e entregar doacoes, convocar um protesto interestadual. pressionar o ministro e solicitar ajuda da marinha é importante. mas o mais importante é incomodar e sacudir os centros do capitalismo - isso só se faz com maioria organizada e mobilização.
quando começamos, em 2018, a organizar a primeira greve feminista alemã desde 1994, para o ano de 2019, os partidos alemães bradavam que a gente não podia fazer isso, porque uma greve política é ilegal na alemanha. e daí? se as mulheres nos hospitais públicos já estavam se auto-organizando e convocando a greve? o resultado é que, mesmo com o apoio malamanhado dos partidos, milhares de mulheres aderiram à greve como podiam, e foram aos protestos.
relatamos esse exemplo porque alguns representantes dos partidos têm tomado posição semelhante, no que diz respeito aos vazamentos. não é aceitável que eles digam "aim mas é o governo federal quem tem recursos para parar os vazamentos". baby, as pessoas já estão nas praias se queimando de óleo. a diferença é se os partidos se juntam, ou se ausentam. e a segunda opção não deve ser aceitável.
diante disso, estamos cientes de que não devemos romantizar a mobilização dos civis que estão limpando óleo com as próprias mãos - até porque, passada a comoção inicial, os estudantes universitários, ativistas e ambientalistas de ocasião voltarão pras suas casas na capital e quem vai ficar por conta própria são os/as trabalhadores da orla e os/as profissionais da pesca - pescadores e coletadores - com seu modo de sustento ameaçado e talvez até totalmente destruído.
PORÉM.
a narrativa hegemônica da história do "brasil" (o pós-invasão portuguesa), dominada pelo sudestinismo esbranquiçado, baba-ovo de europeu, tende a apagar completamente nordestinas e nordestinos enquanto sujeitos revolucionários. o homem coletivo sente a necessidade de lutar, lembram? esse zine é um pouco sobre isso. para ler o editorial da primeira edição, na qual essa questão é mais aprofundada, clique aqui.
o mais nordeste, por favor! #2 especial siará é gratuito, mas incentivamos os leitores e as leitoras (que tenham um $inho sobrando) a fazerem doacoes para a campanha de financiamento coletivo de limpeza das praias no nordeste.
a capa consiste de uma lista com algumas das mais de 200 praias nordestinas afetadas.
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biografias (por ordem de aparição)
VANDÉCIO SEBASTIÃO DE SANTANA - pernambuco, cabo de santo agostinho, 1983
É um trabalhador. Vive de bicos ligados ao mar e ao turismo ecológico há seis anos, quando ficou desempregado após trabalhar como operador de emergência de vazamento de óleo em uma empresa de análise de qualidade de água. Leia mais sobre Vandécio aqui.
JULIANA FARIAS DE SOUZA – ceará, sobral, 1998.
É poeta, estudante de Letras e publica seus poemas no facebook.
FELIPE ANDRÉ SILVA – pernambuco, recife, 1991
É poeta e cineasta. Lançou as plaquetes 'o escritor antônio xerxenesky' e 'o aniversário de billie eilish'. Quer ser editado.
FELIPE SARAIVA – ceará, fortaleza, 1993
É escorpiano e tutor de três gatos. Também graduado em Comunicação Social, dispõe as brechas de seu tempo entre a literatura e a fotografia. Atualmente, publica – ou tenta publicar – crônicas semanais na plataforma Medium e vem planejando um livro de poesia.
PATATIVA DO ASSARÉ – ceará, assaré, 1909–2002
Poeta popular, compositor, cantor e improvisador. Ingressou na escola aos 12 anos, quando começou a escrever poesia. Aos 16, ganhou uma viola da mãe e deu início à criação de repentes. Um de seus poemas mais conhecidos, “A triste partida”, foi cantado por Luiz Gonzaga.
MIKA ANDRADE – ceará, quixeramobim, 1990
É poeta e contista. publicou: 'alguns versos pervertidos e outros indecorosos', 'descompasso' e 'poemas obsessivos'. participou da 'antologia de contos – literatura br', da 'coletânea de contos do sesc vol. iv e em 2019 organizou a antologia erótica de poetas cearenses, O olho de Lilith.
TASSYLA QUEIROGA – paraíba, sousa, 1987
Poeta nascida no sertão. Viajante inquieta. Dividida entre Literatura e Direito, com poemas publicados nas Revistas Garupa, Gueto, Diversos Afins e Ruído Manifesto. O primeiro livro de poemas será lançado em outubro pela Edições Macondo.
ANA MONTENEGRO – ceará, quixeramobim, 1915–2006
Jornalista, poeta, feminista, militante comunista pelo PCB. Foi a primeira mulher exilada da ditadura, passando pelo México, Cuba e Berlim. Publicou livros como: “Mulheres – participação nas lutas populares”, “Uma história de lutas”, “Ser ou não ser feminista”, “Tempos de exílio”.
RAISA CHRISTINA – ceará, quixadá, 1987
É artista visual, escritora e educadora, mestra em Artes pelo ICA-UFC, com pesquisa "Olhares suspensos: Desenho partilhado com jovens skatistas e seus percursos errantes em Fortaleza". Em 2019, é a autora convidada do projeto Arte da Palavra - Rede SESC de Leituras. Esse é seu site.
ISABEL BARROS – ceará, quixeramobim, 1954
É poeta e artesã. Ainda criança, foi levada da sua casa para trabalhar como empregada doméstica numa casa de família, situação análoga à escravidão, pois nunca recebeu salário. Aos 50 anos, passou a frequentar a escola mais próxima, onde se alfabetizou e começou a escrever poemas.
obs: dona Isabel nos mandou seus poemas por áudios de whatsapp (clique aqui para ouvi-los). Agradecemos a Ivna Girão e ao Coletivo Nigéria, por nos ajudar a achar e entrar em contato com a poeta.
ÉRICA ZÍNGANO – ceará, fortaleza, 1980
É poeta. Seu último livro é o livro coletivo eine Sache für eine andere, com participacao de diversos autores. Em 2018, ganhou o prêmio/bolsa de trabalho “literatura de língua não-alemã” do Estado de Berlim. Depois de quase oito anos morando fora do Brasil, em 2019 decidiu voltar.
DEAN OLIVER – ceará, maracanaú, 1994
Formado em Filosofia (UFC) e escreve poemas. Já foi professor e agora trabalha como barista. Louco por arte nas suas mais variadas formas e eternamente acompanhado de um auto sabotador imbatível.
KARINE ALEXANDRINO – ceará, fortaleza, 1974
É cantora, compositora, performer e poeta. Lançou os álbuns “Solteira Producta” (2002), “Querem acabar comigo Roberto” (2004) e “Mulher Tombada” (2015). Em 2019 completa 25 anos de carreira na música.
VITÓRIA RÉGIA – ceará, fortaleza, 1991
É professora de língua portuguesa, tradutora e escritora. Publicou os livros de poemas Partida de não dizeres (Editora Substânsia, 2015) e Náutico (Editora Patuá, 2018). O poema que usamos no zine apareceu antes na revista Literatura.br.
LEVI MOTA MUNIZ/DEBBIE BANIDA DEBANDADA – ceará, fortaleza, 1996
É artista não-binário/travesti. Realiza investigações artísticas em diversas áreas e é mestrando em Arte da UFC, onde se graduou em Teatro-Licenciatura. Na escrita, estuda as relações entre auto-ficção e escrita performativa, se debruçando, sobretudo, nos temas de gênero, violência e ecologia.
CANDIDO ROLIM – ceará, várzea alegre, 1965
É poeta, crítico, fotógrafo e músico amador. Alguns livros publicados: Arauto, Exemplos alados, Pedra habitada, Fragma, Camisa qual, Orumuro & Remerzbau (em parceria com Ronald Augusto e Ricardo Pedrosa Alves) e o mais recente, Sutur, saiu em 2018, pela editora Território.
NARA SOUSA – ceará, caucaia, 1994
É poeta.
MAILSON FURTADO – ceará, cariré, 1991
É escritor, ator, diretor, dramaturgo, produtor cultural e cirurgião-dentista. Seu livro “À cidade” foi vencedor nas categorias de livro do ano e poesia no Prêmio Jabuti 2018. Em Varjota, lidera a companhia teatral Criando Arte.
PAULO AUGUSTO – rio grande do norte, pau dos ferros, 1950
É poeta, estudante de Letras e publica seus poemas no facebook.
FELIPE ANDRÉ SILVA – pernambuco, recife, 1991
É poeta e cineasta. Lançou as plaquetes 'o escritor antônio xerxenesky' e 'o aniversário de billie eilish'. Quer ser editado.
FELIPE SARAIVA – ceará, fortaleza, 1993
É escorpiano e tutor de três gatos. Também graduado em Comunicação Social, dispõe as brechas de seu tempo entre a literatura e a fotografia. Atualmente, publica – ou tenta publicar – crônicas semanais na plataforma Medium e vem planejando um livro de poesia.
PATATIVA DO ASSARÉ – ceará, assaré, 1909–2002
Poeta popular, compositor, cantor e improvisador. Ingressou na escola aos 12 anos, quando começou a escrever poesia. Aos 16, ganhou uma viola da mãe e deu início à criação de repentes. Um de seus poemas mais conhecidos, “A triste partida”, foi cantado por Luiz Gonzaga.
MIKA ANDRADE – ceará, quixeramobim, 1990
É poeta e contista. publicou: 'alguns versos pervertidos e outros indecorosos', 'descompasso' e 'poemas obsessivos'. participou da 'antologia de contos – literatura br', da 'coletânea de contos do sesc vol. iv e em 2019 organizou a antologia erótica de poetas cearenses, O olho de Lilith.
TASSYLA QUEIROGA – paraíba, sousa, 1987
Poeta nascida no sertão. Viajante inquieta. Dividida entre Literatura e Direito, com poemas publicados nas Revistas Garupa, Gueto, Diversos Afins e Ruído Manifesto. O primeiro livro de poemas será lançado em outubro pela Edições Macondo.
ANA MONTENEGRO – ceará, quixeramobim, 1915–2006
Jornalista, poeta, feminista, militante comunista pelo PCB. Foi a primeira mulher exilada da ditadura, passando pelo México, Cuba e Berlim. Publicou livros como: “Mulheres – participação nas lutas populares”, “Uma história de lutas”, “Ser ou não ser feminista”, “Tempos de exílio”.
RAISA CHRISTINA – ceará, quixadá, 1987
É artista visual, escritora e educadora, mestra em Artes pelo ICA-UFC, com pesquisa "Olhares suspensos: Desenho partilhado com jovens skatistas e seus percursos errantes em Fortaleza". Em 2019, é a autora convidada do projeto Arte da Palavra - Rede SESC de Leituras. Esse é seu site.
ISABEL BARROS – ceará, quixeramobim, 1954
É poeta e artesã. Ainda criança, foi levada da sua casa para trabalhar como empregada doméstica numa casa de família, situação análoga à escravidão, pois nunca recebeu salário. Aos 50 anos, passou a frequentar a escola mais próxima, onde se alfabetizou e começou a escrever poemas.
obs: dona Isabel nos mandou seus poemas por áudios de whatsapp (clique aqui para ouvi-los). Agradecemos a Ivna Girão e ao Coletivo Nigéria, por nos ajudar a achar e entrar em contato com a poeta.
ÉRICA ZÍNGANO – ceará, fortaleza, 1980
É poeta. Seu último livro é o livro coletivo eine Sache für eine andere, com participacao de diversos autores. Em 2018, ganhou o prêmio/bolsa de trabalho “literatura de língua não-alemã” do Estado de Berlim. Depois de quase oito anos morando fora do Brasil, em 2019 decidiu voltar.
DEAN OLIVER – ceará, maracanaú, 1994
Formado em Filosofia (UFC) e escreve poemas. Já foi professor e agora trabalha como barista. Louco por arte nas suas mais variadas formas e eternamente acompanhado de um auto sabotador imbatível.
KARINE ALEXANDRINO – ceará, fortaleza, 1974
É cantora, compositora, performer e poeta. Lançou os álbuns “Solteira Producta” (2002), “Querem acabar comigo Roberto” (2004) e “Mulher Tombada” (2015). Em 2019 completa 25 anos de carreira na música.
VITÓRIA RÉGIA – ceará, fortaleza, 1991
É professora de língua portuguesa, tradutora e escritora. Publicou os livros de poemas Partida de não dizeres (Editora Substânsia, 2015) e Náutico (Editora Patuá, 2018). O poema que usamos no zine apareceu antes na revista Literatura.br.
LEVI MOTA MUNIZ/DEBBIE BANIDA DEBANDADA – ceará, fortaleza, 1996
É artista não-binário/travesti. Realiza investigações artísticas em diversas áreas e é mestrando em Arte da UFC, onde se graduou em Teatro-Licenciatura. Na escrita, estuda as relações entre auto-ficção e escrita performativa, se debruçando, sobretudo, nos temas de gênero, violência e ecologia.
CANDIDO ROLIM – ceará, várzea alegre, 1965
É poeta, crítico, fotógrafo e músico amador. Alguns livros publicados: Arauto, Exemplos alados, Pedra habitada, Fragma, Camisa qual, Orumuro & Remerzbau (em parceria com Ronald Augusto e Ricardo Pedrosa Alves) e o mais recente, Sutur, saiu em 2018, pela editora Território.
NARA SOUSA – ceará, caucaia, 1994
É poeta.
MAILSON FURTADO – ceará, cariré, 1991
É escritor, ator, diretor, dramaturgo, produtor cultural e cirurgião-dentista. Seu livro “À cidade” foi vencedor nas categorias de livro do ano e poesia no Prêmio Jabuti 2018. Em Varjota, lidera a companhia teatral Criando Arte.
PAULO AUGUSTO – rio grande do norte, pau dos ferros, 1950
É poeta e jornalista, autor de apenas um livro de poemas, Falo (1976) e Estilhaços de Um País-Geni (1995), crônicas e ensaios. O poema que utilizamos na zine apareceu antes na revista Modo de Usar & Co.
dos editores:
antônio lacarne é professor da rede pública cearense e escritor. publicou “Salão Chinês” (2014), “Todos os poemas são loucos” (2017) e “Exercícios de fixação” (2018).
adelaide ivánova é jornalista e ativista política. filiada e militante do psol e do die linke. ganha a vida como baby-sitter, garçonete, vendedora, seguranca de teatro, modelo-vivo e outros trabalhos precarizados. em 2018, seu livro "o martelo" ganhou o prêmio rio de literatura.
dos editores:
antônio lacarne é professor da rede pública cearense e escritor. publicou “Salão Chinês” (2014), “Todos os poemas são loucos” (2017) e “Exercícios de fixação” (2018).
adelaide ivánova é jornalista e ativista política. filiada e militante do psol e do die linke. ganha a vida como baby-sitter, garçonete, vendedora, seguranca de teatro, modelo-vivo e outros trabalhos precarizados. em 2018, seu livro "o martelo" ganhou o prêmio rio de literatura.