se tem uma coisa que me conforta dentre os conceitos da cabalinha é o que fala que a única coisa permanente na nossa vida é a mudança.
e eu acabei de voltar da aula de hoje com um outro pensamento a respeito do conceito de auto-estima higher criado pela finada dra. vodca.
eu vou explicar bem a-grosso-modo-mente senão vocês não vão ter saco de ler até o fim. é assim: a porção da torá que vibra essa semana se chama Vayicrah e fala sobre "sacrifício". na torá, que foi escrita antes da posição de cagar de cócoras ser inventada, o sacrifício era matar um boi pra atingir a iluminação. pra gente, pessoas civilizadas que vivem no mundo mundial atual, sacrifício significa olhar para a própria sombra.
a gente só atinge a verdade quando descobre nossa natureza única - e descobrir nossa natureza remove completamente a idéia de supervalorização. não se dá para ter a auto-estima muito baixa... nem muito alta. nem higher. nem nada. é pra se ter consciência da sombra e da luz.
e a verdade se expressa, pra cabala, através da beleza. e beleza é, finalizando meu raciocínio, equilíbrio (tipo não se achar demais, nem se achar de-menos). entenderam como tudo se complementa?
gente, que lindo. matei a auto-estima higher em nome do nosso equilíbrio.
ah! e a morte, o sepulcro, é um dos seis passos do "sacrifício". e o sepulcro que a cabalinha se ferere é o sepulcro do (GUESS WHAT!) do ego.
§
te amo, rav meir.
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amanhã se eu tiver tempo vou falar da conversa que tive com lu bugni, das conversas que tenho com jana e do princípio novo criado por mim: do direito de ficar calada hahahaha.
§
tô ouvindo john lennon, aquele disco que chamaram de "acústico" pra não dizerem "muito mal gravado e sem remasterização". é maravilhoso. gosto muito de look at me, tô identificada com o grande drama que ele descreve nessa letra hahahaha
Friday, March 27, 2009
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9 comments:
O texto me ajudou !
AMEI*-*
ivi, com licença, eu tenho uma dúvida:
tu escreveu que na cabala não se dá pra ter auto-estima muito alta, nem muito baixa porque não se alcança o equilibrio (mais ou menos assim, né?). mas se a pessoa em determinado momento achar, sentir que a sua auto-estima está alta, que ela tá bem consigo mesma; pressupõe que pra a cabala essa pessoa deve baixar a bola pra que ela possa, de fato, encontrar o bendito equilíbrio é?
deu pra entender direitinho o que escrevi?
:*
ai, que bom, amija, eu sempre achei que vc exagerava nesse negócio de auto estima higher mas sempre tive medo de falar procê e ser gongado.
RISOS.
bjs.
tava tão deprê minha semana... mas tudo melhorou agora nesse momento! acho q tô precisando desse equilíbrio...
ai como é bom te ler de novo!!!
beijos coisa linda! saudade!
:***
ivi, queria tanto estudar a Cabala, mas aqui em Salvador eu ainda não encontrei essa possibilidade. você faz um bem enorme quando você difunde as coisas que você aprende aqui no blog.
=)
vai parecer sacanagem dizer isso agora, mas como o japa with pearls, não engulo essa estória de alta auto-estima. Uma cliente - que é terapeuta - uma vez me disse que isso nem existe: é só ego e nada mais. Eu considero como mais um traço deste novo século, onde todos só querem ser felizes; a tristeza é uma doença e o prozac é a solução. Agora, sei não, mas buscar o equilíbrio me parece muito mais complicado, viu?!
que bom, renata, fico muito feliz de ler isso!
:**
acho auto estima higher boa quando a sua tá lower huHUHEUAHEUHAEH
adorei, acho que é isso mesmo. é tudo tão além do se achismo ou do se odeiossismo....
ando pensando mto sobre isso e sobre a relação com o outro, como isso afeta... mesmo os mais seguros. até acabei de escrever isso no meu brog.
bessssssos
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