Tuesday, July 14, 2009

13. a testemunha

no sabado, silencioso e escuro, o tejo nos ouviu falar sobre veludo e encontros. no terraço do ultimo andar do hotel, com a lua crescente, uma garrafa dágua e muitos cigarros. nos ouviu dar aula de portgues e alemao. me entendeu melhor.

no domingo, o tejo se despediu do sol conosco. sentados no chao, no miradouro de santa catarina, eu, ele, drug dealers, vovozinhas portuguesas a falar mal dos outros, criancinhas portuguesas a tocar o terror, turistas japoneses e musicos romenos.

enquanto ele falava de fernando pessoa (razao que o faz ir parar em lisboa), o sol se punha, e eu ia tirando a pele deste despreparado e "bronzeado" turista alemao.

na noite de domingo, o tejo riu da gente, bebendo vinho sentados no chao de uma calçada qualquer. nos perguntou se nao iamos dormir, coños, sao cinco da manha e continuam tagarelando.

e por fim nos viu fazer um pequeno drama na escada do hostel, depois dele recitar poesias em alemao. e depois, prometeu: em setembro tudo será como hoje.

2 comments:

fefe resende said...

amiiiiiiiiiiiiiiiga! <3

Márcia Mesquita said...

ivi, ESCREVE UM LIVRO!
muito antes do amanhecer

bjs