Friday, January 31, 2014

assombrações do recife velho, parte 15

"(...) Tudo isto sumiu na paisagem da cidade. Ninguém a reconstitui mais sem tê-la conhecido. E mesmo entre os que a conheceram, quantos de memória pouco nítida!

Não há saudosismo em recordá-lo. Nem desejo que a vida houvesse parado. Há, porém, uma modalidade de amor a tudo o que desapareceu, e que se não foi nosso contemporâneo, terá sido de nossos bisavós: cenário de sua infância, de seus amores, de suas preocupações, de suas atividades, de seus sonhos e de suas saudades também".



texto profético em arruar, livro de mario sette, que trata sobre uma certa cidade que já em 1932 estava sumindo. 

capaz de recife nunca ter é existido.

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