recebi este email ontem de um bofe muito xucro, taurino, amigão (leia com sotaque da móoca) desde quando eu fui hippie casada:
"Ivi, tá sumida, o que acontece com o seu celular? Me passa uma baita matéria aí, eu estou precisando, pô. Por que você não foi na Torre no sábado? Estavam todas as suas amigas lá. Você está de namorico e por isso sumiu, certo? Ou então agora você é fashionista e amiga do Marc Jacobs e o caralho a quatro e quer mais é se esquecer que morou no sobrado e que criava galinha no jardim.
Agora falando sério, o seu celular ainda existe?"
GENTE
EU TINHA ME ESQUECIDO QUE EU E LEANDRO CRIÁVAMOS GALINHAS!!! hahahahaha que maravilhoso.
Tuesday, March 31, 2009
quando eu era mais nova morria de medo de ser esquecida. achava que as pessoas iam esquecer de mim.
hoje em dia tudo que eu quero é que me esqueçam.
que
esqueçam
que
eu
existo.
§
jantei sabe o quê? queijo de coalho com cuscuz branco!
mal acreditei nos meus olhos quando cheguei em casa morta de cansaço e vi aquilo tudo no fogão.
mamãe, te amo.
hoje em dia tudo que eu quero é que me esqueçam.
que
esqueçam
que
eu
existo.
§
jantei sabe o quê? queijo de coalho com cuscuz branco!
mal acreditei nos meus olhos quando cheguei em casa morta de cansaço e vi aquilo tudo no fogão.
mamãe, te amo.
Monday, March 30, 2009
obrigação vs. diversão
a gente finge que não tem limites!
o editorial tá aqui. e as fotos que a gente mais gosta tão no meu freak.
beijos.
as bênçãos de deus
eu nem acredito que passaram dois carros aqui na purpurina, agorinha, um tocando irreplaceable, o outro tocando upgrade you.
são as bionças de deus.
§
no gtalk, uma SENHORA mudada de assunto:
eu: homem sempre se coloca em primeiro lugar e nunca se sente mal por isso, a gente quando se põe em primeiro lugar fica em crise. que merda da porra. eu queria ter um pau.
Carol: eh, tenho que ser mais macha. facebook so tem teste cu de quem nao tem o que fazer.
ok, carol, mas foi você quem pediu conselho primeiro. eu só respondi.
são as bionças de deus.
§
no gtalk, uma SENHORA mudada de assunto:
eu: homem sempre se coloca em primeiro lugar e nunca se sente mal por isso, a gente quando se põe em primeiro lugar fica em crise. que merda da porra. eu queria ter um pau.
Carol: eh, tenho que ser mais macha. facebook so tem teste cu de quem nao tem o que fazer.
ok, carol, mas foi você quem pediu conselho primeiro. eu só respondi.
Sunday, March 29, 2009
tradução livre de uma música que amo
o povo diz que eu sou muito doida por fazer o que faço
ficam me dando altos toques pra me salvar
e quando eu digo: oxe, eu tô ótima
ficam me olhando com cara de tabaco tipo
"claro que tu não pode estar bem, tu não faz mais parte do nosso mundinho"
os pessoal diz que eu sou aluada
dreaming my life away
e me dão toda sorte de conselho com o propósito de clarear minhas idéias
aí eu digo que tô ótima só de ver as luzes dos carros dançando em meu teto
"mas tu não sente falta daqueles tempos, já que tu agora tá fora disso?"
eu só tô aqui olhando as coisas fluirem e fluirem
e eu adoro vê-las rolando
sem ter que ficar naquela doidice de antigamente
agora eu só deixo as coisas fluirem e fluirem
e ainda me fazem um mói de pergunta
tudo confusa
aí eu digo: não tenho problema, tenho solução
aí os pessoal sacode a cabeça com descrença como se eu tivesse endoidado de vez
aí eu digo que não tenho pressa, tô aqui de boa fazendo hora
(...)
tudo que eu tive que fazer foi me desapegar.
§
i just had to let it go, john.
ficam me dando altos toques pra me salvar
e quando eu digo: oxe, eu tô ótima
ficam me olhando com cara de tabaco tipo
"claro que tu não pode estar bem, tu não faz mais parte do nosso mundinho"
os pessoal diz que eu sou aluada
dreaming my life away
e me dão toda sorte de conselho com o propósito de clarear minhas idéias
aí eu digo que tô ótima só de ver as luzes dos carros dançando em meu teto
"mas tu não sente falta daqueles tempos, já que tu agora tá fora disso?"
eu só tô aqui olhando as coisas fluirem e fluirem
e eu adoro vê-las rolando
sem ter que ficar naquela doidice de antigamente
agora eu só deixo as coisas fluirem e fluirem
e ainda me fazem um mói de pergunta
tudo confusa
aí eu digo: não tenho problema, tenho solução
aí os pessoal sacode a cabeça com descrença como se eu tivesse endoidado de vez
aí eu digo que não tenho pressa, tô aqui de boa fazendo hora
(...)
tudo que eu tive que fazer foi me desapegar.
§
i just had to let it go, john.
Saturday, March 28, 2009
eu sou muito abilolada
sabe o que tem acontecido muito? de reparar que tudo que eu reclamo nos outros eu tenho/faço/sou. nada muito grave, são besteirinhas diárias, mas que agora eu reparo. assim, ó:
1. agora mesmo, poucos minutos atrás, eu fui tomar banho e fui procurar o cd de john lennon. não tava no som, como eu havia deixado, nem na caixa dele, que tava em cima do som (dentro da caixa de john tava o da trilha sonora de frida). e eu pensei "caralho, mamãe é foda, não guarda um cd dentro da caixa certa, taqueopariu". aí abri a caixa de frida pra guardar frida e quem tava lá? o let it be. que EU tinha guardado lá.
2. anteontem eu saí de casa bem cedo e quando deu umas 18h, hora que saio do chic, eu já tava beem podrinha. tipo o suvaco a 5 segundos de vencer. aí eu volto pra casa andando, e no caminho parei do lado de um cara esperando pra atravessar a rua, e veio aquele peufume de suva vencido e pensei "carai que suvaqueira triste". era a dele, que a minha não tava incensando (ainda), mas logo me lembrei que eu também não tomava banho há horas e não devia estar nada cheirosa pra falar mal dos outros.
3. e essa é pa finalizar: EU NUNCA CONSEGUIR PÔR EM PRÁTICA NADA DO QUE A DRA. VODCA ME DIZIA PRA FAZER!
falei, amigas, falei. falei falei falei que alívio!!!!!!!!
1. agora mesmo, poucos minutos atrás, eu fui tomar banho e fui procurar o cd de john lennon. não tava no som, como eu havia deixado, nem na caixa dele, que tava em cima do som (dentro da caixa de john tava o da trilha sonora de frida). e eu pensei "caralho, mamãe é foda, não guarda um cd dentro da caixa certa, taqueopariu". aí abri a caixa de frida pra guardar frida e quem tava lá? o let it be. que EU tinha guardado lá.
2. anteontem eu saí de casa bem cedo e quando deu umas 18h, hora que saio do chic, eu já tava beem podrinha. tipo o suvaco a 5 segundos de vencer. aí eu volto pra casa andando, e no caminho parei do lado de um cara esperando pra atravessar a rua, e veio aquele peufume de suva vencido e pensei "carai que suvaqueira triste". era a dele, que a minha não tava incensando (ainda), mas logo me lembrei que eu também não tomava banho há horas e não devia estar nada cheirosa pra falar mal dos outros.
3. e essa é pa finalizar: EU NUNCA CONSEGUIR PÔR EM PRÁTICA NADA DO QUE A DRA. VODCA ME DIZIA PRA FAZER!
falei, amigas, falei. falei falei falei que alívio!!!!!!!!
Friday, March 27, 2009
muitas gotas de adoçante, por favor
ficou olhando pra xícara
essa vida, esse vidão
essa xícara
que o café é quentinho
mas é amargo
como a vida
como o conteúdo da xícara.
pra não perder nenhuma parte das duas partes
pegou esse treco pulsante que tem do lado esquerdo(o lado em que guardou suas cinco tatuagens; o chão do seu corpo)
espremeu
contou 20 gotas
e aí ficou assim, bem completa:
tinha um certo amargor, é verdade
mas permanecia quentinha
e ainda estava doce!
saiu sorrindo.
essa vida, esse vidão
essa xícara
que o café é quentinho
mas é amargo
como a vida
como o conteúdo da xícara.
pra não perder nenhuma parte das duas partes
pegou esse treco pulsante que tem do lado esquerdo(o lado em que guardou suas cinco tatuagens; o chão do seu corpo)
espremeu
contou 20 gotas
e aí ficou assim, bem completa:
tinha um certo amargor, é verdade
mas permanecia quentinha
e ainda estava doce!
saiu sorrindo.
a cabala e o princípio da auto-estima higher
se tem uma coisa que me conforta dentre os conceitos da cabalinha é o que fala que a única coisa permanente na nossa vida é a mudança.
e eu acabei de voltar da aula de hoje com um outro pensamento a respeito do conceito de auto-estima higher criado pela finada dra. vodca.
eu vou explicar bem a-grosso-modo-mente senão vocês não vão ter saco de ler até o fim. é assim: a porção da torá que vibra essa semana se chama Vayicrah e fala sobre "sacrifício". na torá, que foi escrita antes da posição de cagar de cócoras ser inventada, o sacrifício era matar um boi pra atingir a iluminação. pra gente, pessoas civilizadas que vivem no mundo mundial atual, sacrifício significa olhar para a própria sombra.
a gente só atinge a verdade quando descobre nossa natureza única - e descobrir nossa natureza remove completamente a idéia de supervalorização. não se dá para ter a auto-estima muito baixa... nem muito alta. nem higher. nem nada. é pra se ter consciência da sombra e da luz.
e a verdade se expressa, pra cabala, através da beleza. e beleza é, finalizando meu raciocínio, equilíbrio (tipo não se achar demais, nem se achar de-menos). entenderam como tudo se complementa?
gente, que lindo. matei a auto-estima higher em nome do nosso equilíbrio.
ah! e a morte, o sepulcro, é um dos seis passos do "sacrifício". e o sepulcro que a cabalinha se ferere é o sepulcro do (GUESS WHAT!) do ego.
§
te amo, rav meir.
§
amanhã se eu tiver tempo vou falar da conversa que tive com lu bugni, das conversas que tenho com jana e do princípio novo criado por mim: do direito de ficar calada hahahaha.
§
tô ouvindo john lennon, aquele disco que chamaram de "acústico" pra não dizerem "muito mal gravado e sem remasterização". é maravilhoso. gosto muito de look at me, tô identificada com o grande drama que ele descreve nessa letra hahahaha
e eu acabei de voltar da aula de hoje com um outro pensamento a respeito do conceito de auto-estima higher criado pela finada dra. vodca.
eu vou explicar bem a-grosso-modo-mente senão vocês não vão ter saco de ler até o fim. é assim: a porção da torá que vibra essa semana se chama Vayicrah e fala sobre "sacrifício". na torá, que foi escrita antes da posição de cagar de cócoras ser inventada, o sacrifício era matar um boi pra atingir a iluminação. pra gente, pessoas civilizadas que vivem no mundo mundial atual, sacrifício significa olhar para a própria sombra.
a gente só atinge a verdade quando descobre nossa natureza única - e descobrir nossa natureza remove completamente a idéia de supervalorização. não se dá para ter a auto-estima muito baixa... nem muito alta. nem higher. nem nada. é pra se ter consciência da sombra e da luz.
e a verdade se expressa, pra cabala, através da beleza. e beleza é, finalizando meu raciocínio, equilíbrio (tipo não se achar demais, nem se achar de-menos). entenderam como tudo se complementa?
gente, que lindo. matei a auto-estima higher em nome do nosso equilíbrio.
ah! e a morte, o sepulcro, é um dos seis passos do "sacrifício". e o sepulcro que a cabalinha se ferere é o sepulcro do (GUESS WHAT!) do ego.
§
te amo, rav meir.
§
amanhã se eu tiver tempo vou falar da conversa que tive com lu bugni, das conversas que tenho com jana e do princípio novo criado por mim: do direito de ficar calada hahahaha.
§
tô ouvindo john lennon, aquele disco que chamaram de "acústico" pra não dizerem "muito mal gravado e sem remasterização". é maravilhoso. gosto muito de look at me, tô identificada com o grande drama que ele descreve nessa letra hahahaha
Wednesday, March 25, 2009
breve consideração a respeito da música francesa
quando eu era criança tia mere ouvia muito charles aznavour. era ótimo (ainda é). hoje estava (estou) ouvindo la boheme e me lembrei que, quando piveta em caruaru, eu cantava junto com charlão, na hora do (sempre importante) refrão:
madalenaaaaaaaaa
madaleeeeeenaaaaaaaa
continuo sem entender picas de francês, mas vou decorar je ne regrette rien só pra cantar bêbada num metrô parisiense (um dia).
pensando em tu.
madalenaaaaaaaaa
madaleeeeeenaaaaaaaa
continuo sem entender picas de francês, mas vou decorar je ne regrette rien só pra cantar bêbada num metrô parisiense (um dia).
pensando em tu.
tateando (o blog? a vida?)
fiquei devendo uma explicação que nunca dei. me dei esse luxo, amigas - se nem aqui eu posso fazer o que me der na veneta, vou fazer onde? isso é de vocês, mas acima de tudo é meu meu meu. talvez uma razão deu ter dado uma pausa no vodca foi o fato de ver serem usadas contra mim - na vida real inclusive - as coisas que eu confessava aqui.
agora não sei bem o que fazer com esse espaço. hoje pensei sobre porquê a gente fala o que quer o tempo todo e perde a oportunidade de fazer o sábio exercício de ficar calado. não é toda hora que o que a gente tem a dizer é relevante. e eu não quero mais falar feito o homem da cobra.
foi um mês bem diferente pra mim. perdi umas coisas, ganhei outras (ainda estou contabilizando os ganhos, a gente é foda de mal acostumado. é tão mais fácil acreditar nas coisas ruins, né? vi isso num filme aí, uma linda mulher, conhecem? hahaha)... não sei o que fazer com esse aprendizado ainda porque é recente. e por isso mesmo não quero ficar blablablalizando.
o ponto é: por que vocês vêm aqui? por que eu escrevo(ia) com tanta entrega? por que a gente faz isso?
no começo eu sentia uma saudade danada de ver aquela tuia de comentários chegando no email. depois eu vi que a relação de dependência com vocês leitorinhas estava ficando bizarra. e se eu gosto tanto de falar sozinha, porque também não posso guardar meus pensamentos para mim e me poupar da verborragia?
eu mudei assim como as coisas ao meu redor mudaram, as coisas que eu faço. o jeito que eu vejo as pessoas. tô fazendo um detox da vida - o que em nada me adiciona, eu não quero. de roupas a pessoas. é libertador e incluiu acabar com o blog por um mês para ver que eu não preciso dele - não quero precisar de nada, pra poder move on sempre que eu quiser.
agora não sei bem o que fazer com esse espaço. hoje pensei sobre porquê a gente fala o que quer o tempo todo e perde a oportunidade de fazer o sábio exercício de ficar calado. não é toda hora que o que a gente tem a dizer é relevante. e eu não quero mais falar feito o homem da cobra.
foi um mês bem diferente pra mim. perdi umas coisas, ganhei outras (ainda estou contabilizando os ganhos, a gente é foda de mal acostumado. é tão mais fácil acreditar nas coisas ruins, né? vi isso num filme aí, uma linda mulher, conhecem? hahaha)... não sei o que fazer com esse aprendizado ainda porque é recente. e por isso mesmo não quero ficar blablablalizando.
o ponto é: por que vocês vêm aqui? por que eu escrevo(ia) com tanta entrega? por que a gente faz isso?
no começo eu sentia uma saudade danada de ver aquela tuia de comentários chegando no email. depois eu vi que a relação de dependência com vocês leitorinhas estava ficando bizarra. e se eu gosto tanto de falar sozinha, porque também não posso guardar meus pensamentos para mim e me poupar da verborragia?
eu mudei assim como as coisas ao meu redor mudaram, as coisas que eu faço. o jeito que eu vejo as pessoas. tô fazendo um detox da vida - o que em nada me adiciona, eu não quero. de roupas a pessoas. é libertador e incluiu acabar com o blog por um mês para ver que eu não preciso dele - não quero precisar de nada, pra poder move on sempre que eu quiser.
Tuesday, March 24, 2009
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