nas minhas duas primeiras semanas em colônia, aluguei um quarto num apê. tudo bem que só dormi lá umas 4 vezes, mas deu pra conviver com minhas roomates.
petek era de bursa, na turquia. não tinha religião, ao menos oficialmente - no passaporte consta "muçulmana", mesmo que ela não queira. já shugur, da palestina, era muçulmana de verdade com direito a lenço de tudo. ela se escondeu no quarto dela todas as 4 vezes que armin foi lá.
kyle, eu e petek (não tem foto de shugur, serve essa? hahahaha)
eu nunca falei pra elas que meu pai é joodeu e que eu sou da cabalinha. mas um dia, enquanto eu fazia meu humilde shabat fajuto com direito a uma velinha, um pão integral alemôo e um ana becoach mal cantado (por mim), shugur vivia feliz no quarto do lado com suas tradições muçulmanas, seu véu preto elegantíssimo e seus jejuns intermináveis.
hoje eu tava lembrando disso e pensei: se teve harmonia até num contexto desse, porque eu não posso aceitar as editora de moda burrinhas como elas são?
HAHAHAHAHAHAAH
Monday, November 16, 2009
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5 comments:
Claro que consegue aceitar, paciência e tolerância com pessoas assim (burrinhas)é um exercício. Paciência se adquire exercitando. Beijos.
hahahahah adorei. e se tu for pensar, viver de jejum e se esconder atrás de um lenço ( ou óculos de sol, ou cara de cu) não tá muito longe das editoras de moda burrinhas né?
amei a analogia, débora! amei!
Everybody loves Ivo!
HAHAHAHAHAHAHH adorei!
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