é tão horrível entender e é tão violento aceitar que eu vou indo para frente e cada vez mais longe porque alguém me feriu, e uma ferida sobre a outra porque a vida segue vivendo sobrepõem um bilhete de avião sobre o outro, e uma casa nova sobre a outra.
e assim a pessoa nunca para e nunca se acha e nunca acha a sua casa. mas a terra é redonda, eu tenho que ir parar onde comecei?
me sinto estrangeira em toda parte,
menos talvez onde eu o seja oficialmente.
i got away from you,
i never felt so good,
sozinha.
meu deus, que desespero.
Thursday, August 26, 2010
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3 comments:
tu não te moves de ti.
A vida é assim msm, Ivi.
Precisamos das dores e das feridas justamente p ir p frente, p crescer.
N é com as alegrias q avançamos,
mas sim com as dores.
As alegrias são só meio de manuntenção desse crescimento.
É só um acrescimo p fazer q td seja gostoso e suportável.
=**, Jowzinha
Sempre me deixo por aqui, passeando os olhos e refrescando as ideias, mas lendo isso acho que tenho alguma coisa para dizer. Apesar de esse post ser antigo, acho que essa sensação que você descreve deva te acompanhar (mesmo quando adormecida).
O Henry Miller quando fala do Rimbaud expressa bem essa sensação: “Ele está no nosso mundo mas não é deste mundo; é vassalo de outro lugar."
Por isso essa dificuldade de permanecer em certos lugares, uma hora ou outra isso acorda e percebemos que estamos suportando bem, mas poderia ser mais fácil (Europa, Ásia, África - como o próprio Rimbaud), até que passando pelos locais ideais uma hora acorda de novo.
Essa sensação estrangeira eu leio assim.
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