hoje eu fui tentar TRABALHAR, mas não tem cadeira na sala de imprensa do spfw. aí vi uma cadeira vazia e puxei. o SEGURANÇA me mandou colocar a cadeira no lugar, dizendo que imprensa nacional não pode pegar a cadeira da imprensa internacional.
perguntei: "e vou ter que trabalhar DE PÉ?". e ele respondeu: "vai".
a imprensa gringa senta em cadeira alcochoada, e que nunca falta:
a imprensa brasileira senta em cadeira dura, quando elas existem:
MEU CU.
Monday, January 31, 2011
Wednesday, January 26, 2011
thank you
pri savoia
carol lopes
silvana medeiros
talita virgínia
marcela de berlim
thiago lara
aurea calcavechia
deborah lindau
aline amaral
caio romero
babi namorada de caio
manu costa lima
manu de luana
luana pontes
lorena travassos
lu orvat
ana pinho
jana rosa
antonia petta
jorge wakabara
michelle campos
letícia de goiânia
cris naumovs
ícaro matias
leo costa
nath da cadeira de papai
nath da luminária
dani davis portela amor baiano
mayara turbante mára
e raiza lira
brigada mil vezes <3
carol lopes
silvana medeiros
talita virgínia
marcela de berlim
thiago lara
aurea calcavechia
deborah lindau
aline amaral
caio romero
babi namorada de caio
manu costa lima
manu de luana
luana pontes
lorena travassos
lu orvat
ana pinho
jana rosa
antonia petta
jorge wakabara
michelle campos
letícia de goiânia
cris naumovs
ícaro matias
leo costa
nath da cadeira de papai
nath da luminária
dani davis portela amor baiano
mayara turbante mára
e raiza lira
brigada mil vezes <3
Monday, January 24, 2011
Saturday, January 22, 2011
da tirania do adjetivo "doido"
ofegante e agoniada cheguei à última linha de um poema de ricardo domeneck.
a intensidade com que ricardo descreve nosso estado incomum, quando nos apaixonamos, sempre me move de um lugar a outro - às vezes eu nao faco ideia onde vou parar, mas é sempre um lugar bonito.
ler este poema, e todos os poemas recentes de ricardo, me leva diretamente a pensar no papel crucial da obsessao para um poeta, para um artista, para um ser humano com veias. a obsessao, a devocao, nao sao defeitos, nao sao fardos.
geralmente se adjetiva gente como ricardo de "doido". "fulano é doido".
pensem duas vezes. doido é pol pot.
peco obcecadamente à minhas leitorinhas que leiam o tal do poema ao qual me refiro, e peco mais: lambuzem-se de paixao, sujem-se de sentimentos pouco nobres tipo apego ódio tesao e ciúme. enfim, nao sejam loucas.
sejam normais.
Thursday, January 20, 2011
Wednesday, January 19, 2011
Monday, January 17, 2011
save the date!
update: cabei de receber esse email do chefe alexandre belém:
A abertura da exposição será na próxima terça-feira 25, as 18 horas. Na realidade, será a abertura de toda a 2ª Mostra SP de Fotografia e a concentração é no bar Posto 6 = Aspicuelta com Mourato Coelho.
A Galeria ÍMPAR fica na Mourato, quase de esquina com a Aspicuelta.
a expo para a qual fui convidada tem a curadoria de alexandre belém e eu vou expôr ao lado de daniel klajmic, um dos meus herois fotográficos, além de rogério assis, daniel marenco, gustavo lacerda e fernando schmitt! nem acreditei quando belém me disse isso, quase chorei haha
as fotos que vou mostrar foram feitas nas casas em que morei - e numa casa em que me sinto em casa - em sao paulo, entre 2003 e 2010.
quando propus esse tema a belém eu achei que ia levar um gongo, afinal nada em minhas fotos remete à cidade de uma forma óbvia, mas durante anos foi em sao paulo que mais me senti em casa, e mais ainda dentro das casa em que vivi, com as pessoas que fotografei.
a gente selecionou sete fotos, entre elas as de jana de costas e o primeiro leandro (aquela foto que também apareceu na mobilizacao fotográfica coletiva sao paulo de muitos, organizada ano passado pela cia de foto).
à expo belém deu o nome de olharesdefora: todos os fotógrafos convidados nao nasceram em sp.
à expo belém deu o nome de olharesdefora: todos os fotógrafos convidados nao nasceram em sp.
vou adorar se vocês puderem ir: 25 de janeiro, às 20h, no posto 6, onde vai ter projecao e a porra toda. já a expo fica na galeria ímpar (mourato coelho, 1017, vila madalena)!
nesse finde
garage sale ivetal é nesse finde! vou vender minhas roupas, sapatos, bolsinhas, brincos, broches, esmaltes e fotos que sobraram dos saldoes anteriores!!
para saber como chegar, crica aqui!
Saturday, January 15, 2011
novidade boa (mais!)
pelo outro blog vocês ficaram sabendo que vou mimbora pra berlim daqui a três semanas - eu juro que explico tudo direito nos próximos dias!
além disso, tem mais duas novidades trabalhistas: o foam album, que eu recebi essa semana, e o cd de tanja siebert, que ela acabou de lancar e que eu fiz as fotos do encarte.
o álbum da foam a gente fez em outubro. breno me fotografou aqui em casa e eu acho que ficou lindo. pena que pro livro eles só usaram um retrato, mas eu sou lhesgal e mostro tudo aqui procês:
e eu fiz um retrato-confeitual de um boy holandeso chamando abel minnee:
e aqui vejam como ficou o livro, o cd e ainda escutem uma musiquinha bela, i wish you love, interpretada por tanja:
e semana que vem, dia 25, vai ter a abertura da expo em que participo com daniel klajmic (<3), rogério assis, daniel marenco e fernando schmitt, sob a batuta do lindo alexandre belém.
além disso, tem mais duas novidades trabalhistas: o foam album, que eu recebi essa semana, e o cd de tanja siebert, que ela acabou de lancar e que eu fiz as fotos do encarte.
o álbum da foam a gente fez em outubro. breno me fotografou aqui em casa e eu acho que ficou lindo. pena que pro livro eles só usaram um retrato, mas eu sou lhesgal e mostro tudo aqui procês:
e eu fiz um retrato-confeitual de um boy holandeso chamando abel minnee:
e aqui vejam como ficou o livro, o cd e ainda escutem uma musiquinha bela, i wish you love, interpretada por tanja:
Untitled from adelaide ivánova on Vimeo.
e semana que vem, dia 25, vai ter a abertura da expo em que participo com daniel klajmic (<3), rogério assis, daniel marenco e fernando schmitt, sob a batuta do lindo alexandre belém.
Friday, January 14, 2011
Tuesday, January 11, 2011
se eu soubesse como se diz tabacudo em alemôo, eu diria
comé que tu queres que eu me importe com o fato de que tu nao estás mais interessado, diante do fato de que eu vou morrer?
diante do fato de que até as meninas mais interessantes da minha adolescência também morrerao?
juro, menino, pode me largar. pode me dizer que nao está pronto pra todo esse drama. eu nao ligo mais.
schonpenhauer salvou a minha vida de uma maneira que nem liz guilbert conseguiu.
ah, e só um toque: evitar o drama nao vai evitar sofrimento e MESMO ASSIM você também vai morrer.
Monday, January 10, 2011
saldao da ivi mais do que especial
tenho a novidade mais mára do mundo pra contar.
cliquem aqui pra saber qual é e pra saber do que se trata o saldao ivetal 2011!!
cliquem aqui pra saber qual é e pra saber do que se trata o saldao ivetal 2011!!
Friday, January 07, 2011
sofrimento estranho
vou participar de uma exposicao que abre dia 25, em sao paulo (conto mais detalhes depois) e o tema que eu mesma sugeri tem a ver com casa, com estar em casa, com o lugar no qual uma pessoa se sente em casa.
prestes a mudar a vida toda de novo, pensar nesse assunto está sendo mais doloroso do que pensei que seria, quando sugeri o tema.
eu gosto muito da palavra pra mendigo em inglês: homeless. significaria dizer que nós, chutados da própria terra natal, somos mendigos forcados, um estupro geográfico (ou quem sabe real) que nos tira daquilo que entendemos instintivamente como porto seguro: a cidade onde nascemos.
eu nao tenho esse porto, e meu barco acaba sempre rumando para portos aliados, geralmente bem longes da linha do equador (sejam eles acima ou abaixo daquele).
de recife eu mantenho distância. escolhi o auto-exílio. o peso que essa cidade abriga tem a ver com o abuso sofrido aos 12, o outro aos 25, os cinco assaltos, o machismo, a falta do que fazer, a furacao de olho, o rebuceteio, a pseudo liberacao sexual cultural intelectual que os agentes culturais de recife insistem em pregar somente para nao pôr em prática.
como é ruim detestar a cidade onde se nasceu, porque você precisa procurar outra - sendo bem piegas, você precisa nascer de novo.
eu nasci de novo quando conheci armin. esse mérito ninguém tira desse homem que, ciente da minha biografia inteira, fez do nosso edredon uma cabana na qual ninguém nunca consegueria me ferir.
a nao ser ele. ou eu mesma.
e aí me pergunto: se o sentimento de casa nao existe nem mesmo naquela que escolhi, que construi, onde está?
nisso entra sao paulo. um espaco urbano detestável, onde eu acabei por encontrar um lugar onde eu me sentia anônima o suficiente para me sentir a salvo.
mas ainda nao gostava de como eu me sentia.
isso foi acontecer em berlim - lugar esse que, por simplesmente nao ser o país onde nasci, nunca poderei chamar de casa.
em protuguês, usamos "terra natal" para nomear o lugar onde nascemos e a palavra "natal" se refere tao somente a nascimento. em alemôo, o lugar onde uma pessoa nasceu é "heimatstadt", sendo "heimat" a traducao para "lar".
e eu amo pensar na construcao desse substantivo alemôo, o que ele significa, mas também o que ele representa.
pensar nisso tudo - por um motivo tao bom, eu adoro expôr porque adoro pensar no look vou usar na vernissage - é nesse momento ainda mais dolorosamente construtivo porque lá vou eu fazer as malas (dessa vez, bem grandes) e com a boca cheia de palavras dizer "i am going home". seja lá o que "home" signifique.
prestes a mudar a vida toda de novo, pensar nesse assunto está sendo mais doloroso do que pensei que seria, quando sugeri o tema.
eu gosto muito da palavra pra mendigo em inglês: homeless. significaria dizer que nós, chutados da própria terra natal, somos mendigos forcados, um estupro geográfico (ou quem sabe real) que nos tira daquilo que entendemos instintivamente como porto seguro: a cidade onde nascemos.
eu nao tenho esse porto, e meu barco acaba sempre rumando para portos aliados, geralmente bem longes da linha do equador (sejam eles acima ou abaixo daquele).
de recife eu mantenho distância. escolhi o auto-exílio. o peso que essa cidade abriga tem a ver com o abuso sofrido aos 12, o outro aos 25, os cinco assaltos, o machismo, a falta do que fazer, a furacao de olho, o rebuceteio, a pseudo liberacao sexual cultural intelectual que os agentes culturais de recife insistem em pregar somente para nao pôr em prática.
como é ruim detestar a cidade onde se nasceu, porque você precisa procurar outra - sendo bem piegas, você precisa nascer de novo.
eu nasci de novo quando conheci armin. esse mérito ninguém tira desse homem que, ciente da minha biografia inteira, fez do nosso edredon uma cabana na qual ninguém nunca consegueria me ferir.
a nao ser ele. ou eu mesma.
e aí me pergunto: se o sentimento de casa nao existe nem mesmo naquela que escolhi, que construi, onde está?
nisso entra sao paulo. um espaco urbano detestável, onde eu acabei por encontrar um lugar onde eu me sentia anônima o suficiente para me sentir a salvo.
mas ainda nao gostava de como eu me sentia.
isso foi acontecer em berlim - lugar esse que, por simplesmente nao ser o país onde nasci, nunca poderei chamar de casa.
em protuguês, usamos "terra natal" para nomear o lugar onde nascemos e a palavra "natal" se refere tao somente a nascimento. em alemôo, o lugar onde uma pessoa nasceu é "heimatstadt", sendo "heimat" a traducao para "lar".
e eu amo pensar na construcao desse substantivo alemôo, o que ele significa, mas também o que ele representa.
pensar nisso tudo - por um motivo tao bom, eu adoro expôr porque adoro pensar no look vou usar na vernissage - é nesse momento ainda mais dolorosamente construtivo porque lá vou eu fazer as malas (dessa vez, bem grandes) e com a boca cheia de palavras dizer "i am going home". seja lá o que "home" signifique.
Monday, January 03, 2011
confissao aleatória no primeiro domingo de um ano novo
schneider carpeggianni ricardo domeneck armin betz marcelo gomes jörg brüggemann dudu bertholini breno rotatori leandro triervailer leonilson paul klee jan saudek fiódor mikhailovitch dostoievski wolfgang tillmans robert mapplethorpe pedro almodóvar august sander will mcbride vinicius de moraes mick jagger heinz peter knes marilyn manson edward hopper hermann hesse johnny cash joseph beuys willie nelson guy bourdin larry clark francisco de goya
(no dia da posse da primeira mulher presidente do brasil, quis diminuir um pouco meu próprio sexismo para me lembrar que existem homens inspiradores).
(no dia da posse da primeira mulher presidente do brasil, quis diminuir um pouco meu próprio sexismo para me lembrar que existem homens inspiradores).
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