na edicao deste mês da continente saiu uma matéria com texto de schneider carpeggiani e fotos ivetais, sobre minha namoradinha berlin. ficou lindo, o texto é de chorar...
do alto de uma montanha qualquer (pois há muitas, no nepal) escreve-me ele.
manda notícias, pequenos relatórios estupefatos sobre as condicoes de higiene na cidade onde (diz-se) buda nasceu.
diz sentir-se no século 14, ele.
diz também, muito a sério, que qualquer um minimamente razoável poderia chegar às conclusoes por buda encontradas, (e assim sendo odeia o "culto à pessoa").
imediatamente me lembrei de dostoievski, em os demônios, quando ensina: "é difícil trocar de deuses".
(mas eu, fiódor, eu sigo adorando o mesmo, esse sidarta da vida mundana, que me salvou de mim mesma, como jordan fez com christina).
§
ele me perguntou como estou e, já sabendo da resposta, se adiantou e disse: "just remember...
summer is almost gone".
(todos sabemos que na verdade mal comecou. é mais a esperanca, mesmo, que o outono chegue depressa. mas nao sei porque estou explicando; vocês sao boas em entender metáfora).
§
falando em outono: setembro parece ser sempre o mês que nos reacolhe, a mim e a ele. e me lembrei de fiona apple: "but then he rose brilliant as the moon in full and sank in the borrows of my keep".
§
de modo que se eu pudesse assim descrever com a boca, ou com a caneta, (nao consigo) o que é pensar neleeeu eu diria isso:
em fevereiro ainda estava um frio de lascar em berlim e eu ainda estava pobre de lascar. tive que aprender a me virar, para nao congelar.
o auto-descobrimento de looks invernais virou uma matéria fofa, que eu fiz depois de entender como se faz pra sobreviver a um frio de -10° só usando roupas de verao. ela foi publicada nesse finde no site da criativa.
hihi que carao.
Tuesday, May 17, 2011
eu idolatro as pessoas que amo até um ponto em que nao consigo viver sem elas e elas nao aguentam viver comigo.
(meu como se fez com deus, que nos largou aqui nessa terra de tanto que babamos o ovo dele dos jeitos mais absurdos).