Saturday, May 19, 2012

work in progress #5

só que grete sumiu. nao respondeu mais meus emails e telefonemas e sms. um amigo em comum me contou que ela se encontrava nos baixos de seus altos e baixos. ninguém mais do que eu entende.

só que eu estava tao apaixonada que foi difícil aceitar, insisti um pouco. no dia 17 de abril recebi o último sms, grete me disse que tinha gostado muito das nossas primeiras fotos, mas que andava ocupada. por sorte eu já tinha conhecido michael. fiquei triste de nao ter mais grete por perto.

mas eu a entendi e fiquei dias pensando.


pra ler o work in progress #4

6 comments:

Sebastião Ribeiro said...

Aguardando cenas do próximo capítulo..

Gabi Kolling said...

Espero que seu trabalho dê certo. De verdade.

Mônica said...

(Não sei se você vai gostar da minha sugestão, mas tô adorando esse programa aqui ó: http://www.theconversation.tv/. Estreou faz 4 semanas, é apresentado pela Amanda de Cadenet e tem todos os episódios disponíveis no site. São entrevistas com mulheres conhecidas falando sobre vários assuntos e umas desconhecidas respondendo algumas perguntas do universo feminino. Achei bem legal e espero que você goste! Desculpa fugir do assunto do seu post! Beijos)

vodca barata said...

oi monica, vou ver os videos e depois te conto o que achei. brigada pela dica! a ideia parece boa, mas espero que elas nao fiquem só entrevistando meia dúzia de muié bonita! :)

beijao

R. said...

Adelaide, visito seu blog há um tempo e o acho muito bonito, assim como suas fotografias.
Vejo que há um tempo você começou a trabalhar as questões de gênero e violência. Acho seu projeto interessante e acho muito digna sua intenção. Mas minha opinião é de que você deveria buscar aprofundar mais as suas reflexões sobre o assunto. Sei que é um tema que te dói, já que você mesma disse que foi vítima de violência. Eu também compartilho dessa dor e desse trauma, desse fantasma que nos persegue pra sempre. Fui vítima de violência quando ainda era menina, virando adolescente. As marcas que esse homem deixou em mim, psicologicamente, foram muito profundas e fundamentais na constituição da minha pessoa, seus efeitos foram gigantes. Mas não é de mim que eu gostaria de falar, mas sim dessa dor e raiva que sentimos, vítimas ou não, e que afeta nossas vidas e altera nossa forma de lidar com o mundo. Estudei durante alguns anos teorias feministas e de gênero. Elas me ajudaram muito a questionar e entender muitas coisas, a desconstruir certas estruturas de pensamento, me ajudaram também como forma terapia, me fizeram olhar pra mim mesma de forma diferente. Ajudaram também a ter uma visão mais crítica e melhor fundamentada, em vez de ter apenas raiva. E raiva é a principal coisa que vejo quando leio seus textos. Entendo você, juro, por favor não leia estas minhas palavras como crítica, mas sim como um conselho que foi dado sem pedir.

Acredito que te ajudaria pessoalmente, academicamente e até poeticamente se você lesse e se inteirasse de uns debates teóricos sobre o assunto. Indico as seguintes obras:

- Michel Foucault. “A história da Sexualidade” (tem pra download).

- Judith Mutler. “Problemas de gênero”, “Corpos que Importam (Bodies that matter)”, “Undoing Gender”

- Susan Bordo. “The Male Body: A Look at Men in Public and in Private” e “The Body and the Reproduction of Femininity: A Feminist Appropriation of Foucault.”

Dê uma olhada também na Revista Estudos Feministas. Procure por palavras-chave como “trangender” ou outras e leia alguns artigos: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=0104-026x&script=sci_serial

vodca barata said...

r., nao vi nenhuma crítica em seu comentário :) brigada pelas dicas!