teu pénis
meu pão tão cedo
maria teresa horta
meu pão tão cedo
maria teresa horta
teu corpo
que não domino
tu tão homem tão velho
(pra mim)
teus pêlos
cor de caramelo
fazendo cócega no meu nariz
antes que eu pegue no sono
te acordo porque
me acordo com medo
pensando
pensando
meu deus e se eu perder o controle
te olho
porque tu és tão bonito
e és tão velho
tu tua velhice
e teu tamanho
e teu tamanho
gostam de mim
e eu não sei o que fazer
quando não sou eu que
mandoquando não sou eu que
daqui de onde
te olho vejo deus
a um banquinho
de distância
desapareço nos teus hectares
tuas mãos de adam smith
por toda parte
hoje cedo com elas na minha
nuca me dissesse
o presente do terremoto
menina (ele disse menina sendo que eu tenho mil anos!)
menina (ele disse menina sendo que eu tenho mil anos!)
é perder o medo das ruínas
No comments:
Post a Comment