nao, a terra nao tremeu. cheguei la mais de dez da noite e nao consegui encontrar minha pobre amiga, que ficou lá a me esperar e nada de mim.
quando deu meia-noite eu cansei de ficar olhando paris da janela do hotel e fui andar.
desci a xanzelizê inteira andando. até chegar no gran palé. peguei a direita levemente. atravessei a rua. cheguei na beira do rio e tomei um susto.
era a torre, dourada, risonha, cheia de si.
as luzes se derretiam no rio em amarelo, vermelho, branco e azul.
e eu do tamanho de um pinto, perto dela, acendi um cigarro.
e fiquei pensando.
foi um longo caminho.
Tuesday, September 22, 2009
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4 comments:
Ivi, qdo cheguei em Paris pela primeira vez, cheguei tarde da noite e não tinha ninguém pra conversar. Eu tava num albergue fubá perto do Louvre e decidi q PRECISAVA andar. Saí dalí de perto do Louvre e comecei a subir pela Champs. Andei até meus pés doerem. Andei, andei, sem mapa, sem saber de nada e tive a mesma experiência q vc: dei de cara com a torre. Foi lindo. Sentei naquelas escadas e chorei - de pura felicidade.
Te invejei!
desse dia vou guardar o meu bligadelinho: "comment tu es brésilienne si tu n´es pas marron?"
onnnnnn
"Il y a personne de tout colour au Brésil, mon petit!!" NHAC!
Hostel pertinho da Champs Elysée? E nessa sua "licença maternidade" não tem espaço para moda e afins? Quero ver como a senhourita se segura aí em Parrí.Conta tudo!
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