Friday, October 25, 2013
look do dia dos inferno, parte 5
the artist's duty is to reflect our times, you can't help but be envolved.
mais nina, menos caetano!
Thursday, October 24, 2013
look do dia dos inferno, dia 4
recorte de O Globo de 18 de junho de 1970.
e vem gente me dizer que a globo não apoio a ditadura...
e vem gente me dizer que a globo não apoio a ditadura...
Wednesday, October 23, 2013
look do dia dos inferno, dia 3
vera, apenas
vera silvia magalhães era guerrilheira da dissidência comunista da guanabara. ela conta, nesse vídeo, entre outras coisas, o que o regime militar fez com ela e com as pessoas que ela amava. eu não publico esse vídeo porque acho que luta armada é cool, mas porque não se pode esquecer o que um regime totalitário é capaz de fazer com as pessoas.
foi chamada de terrorista por jornais como O Globo, porque tentava libertar o país das mãos dos militares. ah, claro...
Tuesday, October 22, 2013
look do dia dos inferno, parte 2
agora, o jornal o globo censura também os comentários dos próprios leitores, se estes estiverem insatisfeitos com a cobertura e tratamento que o jornal têm dado às manifestações e manifestantes. o departamento de tecnologia do jornal agiu rapidinho, banindo críticas aos absurdos publicados pelo jornal recentemente.
jean wyllys chama, sabiamente, os detidos durante os protestos de "presos políticos". a imprensa os chama de vândalos. mas eles só são vândalos se forem brasileiros. os "vândalos" de itália e frança são estudantes e/ou jovens descontentes. na opinião do globo, claro.
Monday, October 21, 2013
look do dia dos inferno (semana especial)
diante dos últimos acontecimentos no rio de janeiro, essa semana vai ser temática. não entendo de história, mas tô tentando entender o que tá acontecendo com o brasil, com a gente, agora.
eu não sei porque não se fala mais, ou se fala muito pouco, das manifestações e sua violenta repressão violenta no rio de janeiro. em comparação com junho, a quantidade de posts referentes a isso na minha timeline (incluindo os meus) caiu dastricamente. enquanto isso, no caminho contrário, a repressão da polícia e, ACIMA DE TUDO, da imprensa só aumenta.
não me choca a polícia brasileira (que é militar, não nos esqueçamos) espancar e violentar quem protesta. não me choca O Globo agir como tem agido, mas me choca a imprensa "de oposição" calar como tem calado. enquanto isso, os mesmos artistas que, na década de 70, lutavam como podiam contra a repressão, se unem, não pra apoiar os movimentos sociais e passeatas, mas pra coibir a publicação de LIVROS. livros, minha gente.
não está nada estranho. está tudo na mais perfeita normalidade: o brasil sempre foi um freak show de ideologias frouxas e ídolos idem. exatamente por isso, por tudo estar normal, é preciso, mais que nunca, estar atento e forte. ou ao menos atento.
então aí vai, primeiro look do dia dos inferno:
não assista antes de comer
eu não sei porque não se fala mais, ou se fala muito pouco, das manifestações e sua violenta repressão violenta no rio de janeiro. em comparação com junho, a quantidade de posts referentes a isso na minha timeline (incluindo os meus) caiu dastricamente. enquanto isso, no caminho contrário, a repressão da polícia e, ACIMA DE TUDO, da imprensa só aumenta.
não me choca a polícia brasileira (que é militar, não nos esqueçamos) espancar e violentar quem protesta. não me choca O Globo agir como tem agido, mas me choca a imprensa "de oposição" calar como tem calado. enquanto isso, os mesmos artistas que, na década de 70, lutavam como podiam contra a repressão, se unem, não pra apoiar os movimentos sociais e passeatas, mas pra coibir a publicação de LIVROS. livros, minha gente.
não está nada estranho. está tudo na mais perfeita normalidade: o brasil sempre foi um freak show de ideologias frouxas e ídolos idem. exatamente por isso, por tudo estar normal, é preciso, mais que nunca, estar atento e forte. ou ao menos atento.
então aí vai, primeiro look do dia dos inferno:
não assista antes de comer
Sunday, October 20, 2013
look do dia
destino dado à essa foto, comprada no saldão anterior por minha amiga e patrocinadora babi carneiro:
geometrices
Saturday, October 19, 2013
amanha é último dia do saldao!
pra quem ainda quiser encomendar seus pôsteres, amanha é último dia. para saber como estar adquirindo (hehe) seus dois pôsteres a preco de um - e com frete incluso! - clica aqui.
Friday, October 18, 2013
morte e vida do meu projeto de conclusao de curso, parte 11 (ou parte 00)
estou naquele momento crucial de um trabalho de conclusao de curso: o de comecar tudo de novo.
sigo firme trabalhando nessa busca pelo meu tcc. esse processo, compartilho com vocês aqui no blog. estou financiando a realização dessa série - a ser apresentada em outubro de 2014, em formato de livro e exposição - através de várias acoes neste blog. uma das formas de ajudar é comprando pôsteres de fotos feitas por mim. para saber mais, clica aqui!
em 2010, fiz um workshop com alec soth, sobre livro de fotografia, mas o aprendizado mais contundente daqueles dois dias foram as reflexoes que ele fez sobre narrativa.
eu nao vou escrever sobre o que aprendi, porque a memória é uma atriz com ego grande. eu vou deixar os rabiscos que fiz.
eu nao vou escrever sobre o que aprendi, porque a memória é uma atriz com ego grande. eu vou deixar os rabiscos que fiz.
sigo firme trabalhando nessa busca pelo meu tcc. esse processo, compartilho com vocês aqui no blog. estou financiando a realização dessa série - a ser apresentada em outubro de 2014, em formato de livro e exposição - através de várias acoes neste blog. uma das formas de ajudar é comprando pôsteres de fotos feitas por mim. para saber mais, clica aqui!
Wednesday, October 16, 2013
pecador, creia ou MORRA
na parada gay do rio, evangélicos apareceram com esses cartazes aí:
é isso que é ser cristão, minha gente? creio que não.
quer dizer, quem é viado merece ir pro inferno, mas quem incita o ódio, a intolerância e deseja a morte dos outros tá ca vaga garantida no céu. faz todo sentido, né, pessoal! (sóquenão).
Tuesday, October 15, 2013
Anne Sexton, mulher, útero, confissão*
*texto de antonio la carne, correspondente do vodca em vênus, em que ele apresenta uma de suas poetas favoritas.
Quando eu era adolescente, lembro de ter lido uma entrevista da Madonna em que ela citava suas poetas favoritas. Como todo fã obsessivo, fui pesquisar quem era a tal Anne Sexton, e simplesmente fui fisgado. Eu não pude acreditar que existia uma mulher no mundo capaz de arquitetar tão bem as mazelas do espírito sem um pingo de pudor.
Na literatura, os meus favoritos são os desajustados, os que fogem do modelo de conduta, os que arriscam, os descontentes. Anne sempre fora um canhão prestes a explodir. Ela sofria, era linda, tinha amantes (um deles foi seu próprio analista). Ela também exagerou na bebida, no glamour, no desespero, no amor e na repulsa pelas próprias filhas. Anne é uma espécie de realidade filha da puta estampada nas fuças. A constatação de que a verdade pessoal é o que nos rege, independente da opinião babaca alheia.
Ela nasceu em 1928 nos Estados Unidos e foi um dos ícones femininos da poesia confessional. Após o nascimento de suas duas filhas, apresentou quadros de depressão pós-parto (enfermidade até então “incomum” em plena década de 50).
Com sucessivos transtornos mentais e internações em clínicas psiquiátricas, foi aconselhada por seu terapeuta a se expressar através da escrita. Até então, Anne era apenas uma dona de casa suburbana e frustrada pelo vazio barra pesada que todos nós, pobres mortais, somos vítimas.
Anne arrasou com os padrões literários dos anos 60, deixou todo mundo de queixo caído ao lançar seu primeiro livro: “To Bedlam and Part Way Back”.
No livro e em toda a sua obra, Anne abordou temas polêmicos como adultério, menstruação, suicídio, aborto, sexo, depressão, automedicação, masturbação, homossexualidade, abuso sexual e celebração do corpo feminino – como no poema “In Celebration of My Uterus”.
Os críticos ficaram passados com tamanho talento e ousadia. Cada sensação, dor e inferno pessoal eram descritos num poema, como se a única maneira de dar sentido a esse sofrimento fosse comunicá-lo aos outros.
Anne ficou famosa e em 1967 ganhou o Pulitzer por seu terceiro livro “Live or Die”.
O mais incrível na poesia de Anne é que cada palavra soa como uma válvula de escape, um tiro no escuro sob a perspectiva feminina, que, independente do gênero, se torna universal.
Um mês antes de completar 46 anos, em outubro de 1974, ela cometeu suicido ao se trancar na garagem de sua casa. Ligou o carro e morreu envenenada pelo monóxido de carbono do motor.
Anne Sexton foi visionária, e sua última tentativa de salvação foi mergulhar no desconhecido da morte.
Como um descontrolado súdito da poesia de Anne, por várias vezes me vejo recitando algum de seus poemas nas minhas noites ao Deus-dará – principalmente quando os boys da vida arrasam com o meu coração ou quando me sinto a pessoa mais subestimada do mundo e etc.
É como ela disse um dia: “Put your ear close to your soul and listen hard”.
Tô tentando, Anne. Tô tentando.
"eu posso explicar o sexo"
Quando eu era adolescente, lembro de ter lido uma entrevista da Madonna em que ela citava suas poetas favoritas. Como todo fã obsessivo, fui pesquisar quem era a tal Anne Sexton, e simplesmente fui fisgado. Eu não pude acreditar que existia uma mulher no mundo capaz de arquitetar tão bem as mazelas do espírito sem um pingo de pudor.
Na literatura, os meus favoritos são os desajustados, os que fogem do modelo de conduta, os que arriscam, os descontentes. Anne sempre fora um canhão prestes a explodir. Ela sofria, era linda, tinha amantes (um deles foi seu próprio analista). Ela também exagerou na bebida, no glamour, no desespero, no amor e na repulsa pelas próprias filhas. Anne é uma espécie de realidade filha da puta estampada nas fuças. A constatação de que a verdade pessoal é o que nos rege, independente da opinião babaca alheia.
Ela nasceu em 1928 nos Estados Unidos e foi um dos ícones femininos da poesia confessional. Após o nascimento de suas duas filhas, apresentou quadros de depressão pós-parto (enfermidade até então “incomum” em plena década de 50).
Com sucessivos transtornos mentais e internações em clínicas psiquiátricas, foi aconselhada por seu terapeuta a se expressar através da escrita. Até então, Anne era apenas uma dona de casa suburbana e frustrada pelo vazio barra pesada que todos nós, pobres mortais, somos vítimas.
Anne arrasou com os padrões literários dos anos 60, deixou todo mundo de queixo caído ao lançar seu primeiro livro: “To Bedlam and Part Way Back”.
No livro e em toda a sua obra, Anne abordou temas polêmicos como adultério, menstruação, suicídio, aborto, sexo, depressão, automedicação, masturbação, homossexualidade, abuso sexual e celebração do corpo feminino – como no poema “In Celebration of My Uterus”.
Os críticos ficaram passados com tamanho talento e ousadia. Cada sensação, dor e inferno pessoal eram descritos num poema, como se a única maneira de dar sentido a esse sofrimento fosse comunicá-lo aos outros.
Anne ficou famosa e em 1967 ganhou o Pulitzer por seu terceiro livro “Live or Die”.
O mais incrível na poesia de Anne é que cada palavra soa como uma válvula de escape, um tiro no escuro sob a perspectiva feminina, que, independente do gênero, se torna universal.
Um mês antes de completar 46 anos, em outubro de 1974, ela cometeu suicido ao se trancar na garagem de sua casa. Ligou o carro e morreu envenenada pelo monóxido de carbono do motor.
Anne Sexton foi visionária, e sua última tentativa de salvação foi mergulhar no desconhecido da morte.
Como um descontrolado súdito da poesia de Anne, por várias vezes me vejo recitando algum de seus poemas nas minhas noites ao Deus-dará – principalmente quando os boys da vida arrasam com o meu coração ou quando me sinto a pessoa mais subestimada do mundo e etc.
É como ela disse um dia: “Put your ear close to your soul and listen hard”.
Tô tentando, Anne. Tô tentando.
"eu posso explicar o sexo"
Monday, October 14, 2013
Sunday, October 13, 2013
foi com a fran, mas podia ser com você
por isso pedi pra minha amiga raquel borba, advogada e revolucionária, clarear a situação dentro do âmbito legal. aí vai o que ela me disse:
Ivi, dei uma olhada em matérias e jurisprudências sobre casos (absurdos) semelhantes ao que ocorreu com a Fran.
Ivi, dei uma olhada em matérias e jurisprudências sobre casos (absurdos) semelhantes ao que ocorreu com a Fran.
Não existe uma lei específica para punir este tipo de crime. A lei 12.737/2012, criada a partir do caso de carolina dieckmann, refere-se a invasões de computadores e disseminação de vírus.
Assim, os casos são julgados com base nos crimes contra a honra do Código Penal.
Assim, as vítimas que tiveram fotos, montagens ou vídeos de foro íntimo divulgados - com ou sem – autorização, poderão acionar os responsáveis judicialmente para que sejam enquadrados nos crimes de difamação (o ato de disponibilizar imagens íntimas de uma pessoa) ou de injúria (ofensas realizadas em meio eletrônico).
Ainda que a vítima tenha admitido a gravação em situações íntimas, não é permitido a ninguém reproduzir tais gravações.
Assim, quem tiver sua intimidade violada poderá comprovar o crime e é importante que imprima a página onde as ofensas ou imagens foram publicadas e siga para a Delegacia especializada em atendimento à Mulher para registrar a ocorrência, que será encaminhada para a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI).
A vítima também deve enviar cópia da ocorrência para que o servidor suspenda a exibição dos vídeos.
A difamação é punida com detenção, de 3 meses a 1 ano. A injúria, com detenção de 1 a 6 meses. Ambas as penas podem ser aumentadas, na verdade devem ser aumentadas em 1/3 pois o Código prevê tal sanção para quem utilize meios facilitadores da divulgação, que, sem dúvidas, é o caso.
É importante esclarecer que tais crimes são privativos da vítima. Só aquele que foi ferido no seu direito tem legitimidade para impulsionar a ação.
Também é inegável que a garota sofreu imensuráveis danos morais. Ela poderá acionar a justiça na esferal cível para que o ofensor pague uma indenização pelos prejuízos sofridos. Não só o ofensor, como por exemplo, pessoas que descobriram o celular e enviaram mensagens desabonadoras podem ser acionadas na esfera cível e criminal. Ela poderá fazer isso desde logo ou esperar o fim da ação criminal, quando os fatos e infratores forem delimitados.
Por fim, amiga, fiquei muito indignada e estou torcendo para que esta garota tenha o apoio da família e dos amigos para seguir a vida dela e busque responsabilizar os agressores, numa tentativa, inclusive de forçar esses imbecis a se comportarem num mundo onde o sentido de liberdade está totalmente deturpado.
e pra finalizar, depoimento de uma das fundadoras da página "moça, você é machista". muito bom. prestem especial atenção quando ela cita michel foucault, marromeno do meio do vídeo.
Saturday, October 12, 2013
dizeres aceitativos e auto-ajudativos de domingo
If there was a better way to go then it would find me
I can't help it, the road just rolls out behind me
Be kind to me, or treat me mean
I'll make the most of it,
I'm an extraordinary machine.
fiona apple.
claro.
I can't help it, the road just rolls out behind me
Be kind to me, or treat me mean
I'll make the most of it,
I'm an extraordinary machine.
fiona apple.
claro.
fran, tamo junta
acho que vocês leram sobre o caso da fran, a menina que chupou o pau do namorado e perguntou se ele queria comer o cu dela. o cara fez um vídeo desse momento, que ELE pôs na internet porque quis (não me venham com essa de "foi parar na internet"). ela está sendo ridicularizada e humilhada em rede nacional, por ter expressado sua sexulidade livremente e com tesão. quer dizer, publicar o vídeo de sua parceira num momento íntimo pode, mas querer dar o toba, aí já é vandalismo. OI?
fran, eu espero que, mesmo depois dessa merda, você consiga se manter assim, tão livre e fiel aos seus desejos. que você consiga expressar sua sexualidade, viver com tesão e humor. sei que não é moleza, mas não se deixe abater. você não é a única vítima de uma sociedade que não gosta da gente, que gosta menos ainda quando a gente se levante e fala "ei, mas esse cara não podia ter feito isso não" e vai atrás dos nossos direitos (sim, não parece, mas nós os temos!). você não foi pega fazendo nada de errado. na verdade, gata, a senhora fez o que todo mundo faz - ou gostaria de fazer.
fran, eu espero que, mesmo depois dessa merda, você consiga se manter assim, tão livre e fiel aos seus desejos. que você consiga expressar sua sexualidade, viver com tesão e humor. sei que não é moleza, mas não se deixe abater. você não é a única vítima de uma sociedade que não gosta da gente, que gosta menos ainda quando a gente se levante e fala "ei, mas esse cara não podia ter feito isso não" e vai atrás dos nossos direitos (sim, não parece, mas nós os temos!). você não foi pega fazendo nada de errado. na verdade, gata, a senhora fez o que todo mundo faz - ou gostaria de fazer.
ah, o cara era casado... uai, e o que você tem que ver com o fato de que ELE traiu a esposa? mais um exemplo de que, no brasil, o cara trai mas é a amante que é a culpada. você é estuprada, você é culpada. você apanhou, você é culpada.
eu sinto muito que tenha acontecido isso, e desejo do fundo do meu coração que você levante a poeira, fran.
esses dias publiquei no face o link pra uma matéria na rolling stone, que trata sobre caso de suícidio de meninas, vítimas do mesmo tipo de violência que a fran sofreu - têm vídeos íntimos publicados na internet.
vamos analisar bem facinho coisas muito simples, que todos esses vídeos têm em comum:
1. são publicados por homens
2. mostram sempre mulheres que:
2.1 ou estão sendo abusadas sexualmente (como no caso de audrie, que aparece na matéria da rolling stone)
2.2 ou estão sendo ativas e curtindo sua trepada.
3. a mulher sempre é massacrada e culpabilizada pelo que aconteceu, independente de ser o vídeo uma prova de um crime (vide 2.1) ou ser apenas um pornô-privado (vide 2.2)
4. a mulher nunca é vista como vítima da situação
5. o cara nunca é visto como criminoso.
quer dizer, estamos aqui tratando de uma coisa muito simples: nós não podemos transar. se uma mulher dá porque quer, é massacrada. se é estuprada, é massacrada também.
freud perguntou o que as mulheres querem. mas eu sinto muito, freud meu amigo, você estava errado. a pergunta a ser feita é: AFINAL, O QUE QUEREM OS HOMENS?
quer dizer, estamos aqui tratando de uma coisa muito simples: nós não podemos transar. se uma mulher dá porque quer, é massacrada. se é estuprada, é massacrada também.
freud perguntou o que as mulheres querem. mas eu sinto muito, freud meu amigo, você estava errado. a pergunta a ser feita é: AFINAL, O QUE QUEREM OS HOMENS?
tem um grupo de apoio à fran, no feice, que conta com quase 4 mil membros.
e tem essa carta da nathalia ziemkiewicz, simples e bonita, mostrando porque todos somos fran.
e tem essa carta da nathalia ziemkiewicz, simples e bonita, mostrando porque todos somos fran.
Friday, October 11, 2013
look do dia eterno
Em nossos tempos, de exacerbado apego ao narcisismo e extremado culto ao individualismo, aquele que nos é estranho, e que por isso deveria nos despertar o fascínio pelo reconhecimento mútuo, mais que nunca tem sido visto como o que nos ameaça. Voltamos as costas ao outro – seja ele o imigrante, o pobre, o negro, o indígena, a mulher, o homossexual – como tentativa de nos preservar, esquecendo que assim implodimos a nossa própria condição de existir.
Sucumbimos à solidão e ao egoísmo e nos negamos a nós mesmos. Para me contrapor a isso escrevo: quero afetar o leitor, modificá-lo, para transformar o mundo.
trecho final do discurso fuderoso que luiz ruffato fez na abertura da feira do livro de frankfurt. para ler tudo, por favor, leitorinha, clica aqui. é demais.
Sucumbimos à solidão e ao egoísmo e nos negamos a nós mesmos. Para me contrapor a isso escrevo: quero afetar o leitor, modificá-lo, para transformar o mundo.
trecho final do discurso fuderoso que luiz ruffato fez na abertura da feira do livro de frankfurt. para ler tudo, por favor, leitorinha, clica aqui. é demais.
Thursday, October 10, 2013
Tuesday, October 08, 2013
ivetando em ny
o pessoal do sunday morning ny, um escritório de design em ny, me convidou para "fotografar" uma canção de audiograph, álbum de luiz ebert e fidel cuéllar.
fotografei numa ilha no mar báltico (me sinto bionça de férias em destinos exóticos) e usei mais duas fotos do lago de constança.
Sunday, October 06, 2013
como previu mário de andrade
matéria linda de schneider carpeggiani e hallina beltrao esse domingo, na revista aurora: "estao todos dormindo".
o texto é sobre os enderecos emocionais de uma cidade que está de pé mas já nao existe mais. eu apareco na matéria com um trecho do meu próximo livro e tem os depoimentos maravilhosos de raimundo carrero, paulo bruscky, mariana lacerda. e o texto matador de schneider.
o texto é sobre os enderecos emocionais de uma cidade que está de pé mas já nao existe mais. eu apareco na matéria com um trecho do meu próximo livro e tem os depoimentos maravilhosos de raimundo carrero, paulo bruscky, mariana lacerda. e o texto matador de schneider.
recife, roma, constantinopla, gotham city. ah, nao, gotham ainda existe.
Saturday, October 05, 2013
dizeres do dia
"(...) a person who finds himself bored when he is alone, it seems to me, is a person in danger".
Friday, October 04, 2013
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