Monday, December 28, 2015
Friday, December 25, 2015
Thursday, December 24, 2015
Wednesday, December 23, 2015
Tuesday, December 22, 2015
canção para uma moça, de anne sexton
pedi pro poeta, capricorniano e querido amigo rafael mantovani para traduzir alguns dos seus poemas preferidos dos love poems, da nossa querida escorpiana anne sexton.
esse é o terceiro e último poema, espero que tenha gostado (muito) haha.
CANÇÃO PARA UMA MOÇA
No dia dos peitos e dos quadris pequenos
a janela salpicada de chuva podre,
chuva insistente feito um padre,
copulamos, com mais juízo e com menos.
Deitamos que nem colheres enquanto a chuva
sinistra caía feito moscas nos nossos lábios febris
e nossos olhos contentes e nossos pequenos quadris.
“O quarto está tão frio com essa chuva”, você disse
e você, você fêmea, com sua flor
rezou novenas para os meus tornozelos, cotovelos.
Você é um produto e uma potência nacional.
Ó meu cisne, rosa querida felpuda, minha serviçal,
até um tabelião autenticaria nosso colchão
enquanto você me amassa e eu cresço que nem pão.
SONG FOR A LADY
On the day of breasts and small hips
the window pocked with bad rain,
rain coming on like a minister,
we coupled, so sane and insane.
We lay like spoons while the sinister
rain dropped like flies on our lips
and our glad eyes and our small hips.
"The room is so cold with rain", you said
and you, feminine you, with your fiower
said novenas to my ankles and elbows.
You are a national product and power.
Oh my swan, my drudge, my dear wooly rose,
even a notary would notarize our bed
as you knead me and I rise like bread.
Monday, December 21, 2015
para o capitão do porto, de frank o'hara
Para o capitão do porto
Eu queria ter certeza que ia chegar até você;
mas apesar de meu barco estar a caminho, ele se enroscou
em alguns nós. Eu estou sempre atando nós
e depois decido ir embora. Em tempestades e
no pôr-do-sol, com as cordas metálicas das marés
cercando meus braços infinitos1, sou incapaz
de entender as feições da minha vaidade
ou sou o vento contrário com meu leme2 polonês
nas mãos, o sol se pondo. Para
você eu ofereço meu casco e o cordame esfarrapado
do meu desejo. Os estreitos terríveis pra onde
o vento me empurra contra os lábios marrons
dos juncos3 não estão todos no passado. Ainda assim
confio na sanidade mental do meu navio; e
se ele afundar, pode ser uma resposta
para a sensatez dessas vozes eternas,
as ondas que me impediram de te alcançar.
To the Harbormaster
I wanted to be sure to reach you;
though my ship was on the way it got caught
in some moorings. I am always tying up
and then deciding to depart. In storms and
at sunset, with the metallic coils of the tide
around my fathomless arms, I am unable
to understand the forms of my vanity
or I am hard alee with my Polish rudder
in my hand and the sun sinking. To
you I offer my hull and the tattered cordage
of my will. The terrible channels where
the wind drives me against the brown lips
of the reeds are not all behind me. Yet
I trust the sanity of my vessel; and
if it sinks, it may well be in answer
to the reasoning of the eternal voices,
the waves which have kept me from reaching you.
1. fathomless pode ser traduzido como impossível, insondável. eu acho que chamar braços de fathomless é um dos jeitos mais lindos de pensar o corpo, e apenas mostra o encantamento eterno de o'hara com esse tema. usei infinito, não é a tradução literal, mas achei bonito, aplicável.
2. li recentemente pequeno artigo sobre esse poema, no qual se diz que o'hara seria o mestre de ver o lado copo-cheio da vida. esse poema é sobre vontades, inspirado num romance impossível - um barco furado, como diríamos em hellcife. assim, acho muito lindo o uso da palavra rudder - que tanto é leme na terminologia náutica, como uma metáfora pra princípios, código de conduta.
3. fiquei noiando com isso: "the brown lips/of the reeds". reeds é junco, aquele mato que dá em rio. e os juncos têm aquela "flor" marrom fálica, que em nada se parecem com lábios. fiquei pensando em o'hara pensando na forma fálica do junco, e ele pensando em como montar a metáfora. é bem provável que eu esteja apenas viajando, e ele estava simplesmente chamando as coisas pelos nomes que elas têm pra ele. mas fico aqui inventando a cena em que ele diz "vou chamar essa parte marrom do junco de lábios". eu teria chamado de "aquela parte do junco que parece um pau".
outra coisa lindíssima é que algumas espécies de junco eram usadas na fabricação de papiro. aí você pensa no poeta pensando nessas coisas todas e não consegue mais dormir, achando que ele é um fado madrinho.
Saturday, December 19, 2015
texto lindo de pio
no icônica, sobre o TCC. ele publicou ontem e ainda vou precisar de uns três dias pra superá-lo. porra, pio.
sr. meu, de anne sexton
pedi pro poeta, capricorniano e querido amigo rafael mantovani para traduzir alguns dos seus poemas preferidos dos love poems, da nossa querida escorpiana anne sexton.
esse é o segundo dos três poemas que rafael traduziu pra gentch.
SR. MEU
Note como ele numerou as veias azuis
no meu peito. Tem dez sardas além disso.
Agora ele vira à esquerda. Agora à direita.
Está construindo uma cidade, uma cidade de carne.
Ele é um industrial. Passou fome em porões
e, senhoras e senhores, foi surrado por ferro,
pelo sangue, o metal, pelo triunfante
ferro da morte da mãe dele. Mas ele recomeça.
Agora me constrói. A cidade o consome.
Da glória das tábuas ele me ergueu.
Do milagre do concreto ele me moldou.
Me deu seiscentas placas de rua.
Da vez em que eu estava dançando ele construiu um museu.
Construiu dez quarteirões quando me virei na cama.
Construiu um viaduto quando eu fui embora.
Dei flores e ele construiu um aeroporto.
Distribuiu como semáforos pirulitos vermelhos e
verdes. Mas no coração sou cuidado crianças brincando.
MR. MINE
Notice how he has numbered the blue veins
in my breast. Moreover there are ten freckles.
Now he goes left. Now he goes right.
He is building a city, a city of flesh.
He's an industrialist. He has starved in cellars
and, ladies and gentlemen, he's been broken by iron,
by the blood, by the metal, by the triumphant
iron of his mother's death. But he begins again.
Now he constructs me. He is consumed by the city.
From the glory of words he has built me up.
From the wonder of concrete he has molded me.
He has given me six hundred street signs.
The time I was dancing he built a museum.
He built ten blocks when I moved on the bed.
He constructed an overpass when I left.
I gave him flowers and he built an airport.
For traffic lights he handed at red and green
lollipops. Yet in my heart I am go children slow.
esse é o segundo dos três poemas que rafael traduziu pra gentch.
SR. MEU
Note como ele numerou as veias azuis
no meu peito. Tem dez sardas além disso.
Agora ele vira à esquerda. Agora à direita.
Está construindo uma cidade, uma cidade de carne.
Ele é um industrial. Passou fome em porões
e, senhoras e senhores, foi surrado por ferro,
pelo sangue, o metal, pelo triunfante
ferro da morte da mãe dele. Mas ele recomeça.
Agora me constrói. A cidade o consome.
Da glória das tábuas ele me ergueu.
Do milagre do concreto ele me moldou.
Me deu seiscentas placas de rua.
Da vez em que eu estava dançando ele construiu um museu.
Construiu dez quarteirões quando me virei na cama.
Construiu um viaduto quando eu fui embora.
Dei flores e ele construiu um aeroporto.
Distribuiu como semáforos pirulitos vermelhos e
verdes. Mas no coração sou cuidado crianças brincando.
MR. MINE
Notice how he has numbered the blue veins
in my breast. Moreover there are ten freckles.
Now he goes left. Now he goes right.
He is building a city, a city of flesh.
He's an industrialist. He has starved in cellars
and, ladies and gentlemen, he's been broken by iron,
by the blood, by the metal, by the triumphant
iron of his mother's death. But he begins again.
Now he constructs me. He is consumed by the city.
From the glory of words he has built me up.
From the wonder of concrete he has molded me.
He has given me six hundred street signs.
The time I was dancing he built a museum.
He built ten blocks when I moved on the bed.
He constructed an overpass when I left.
I gave him flowers and he built an airport.
For traffic lights he handed at red and green
lollipops. Yet in my heart I am go children slow.
Friday, December 18, 2015
Thursday, December 17, 2015
os cadernos de adelaide
esse é meu post ana maria braga, apenas queria mostrar minhas habilidades encadernativas. óbrégada pela oportunidade
essa foto foi clarissa que tirou quando
o caderninho chegou na casa dela em
amsterdão (e a foto do casal atrás eu que
fiz no berlimbo)
Wednesday, December 16, 2015
nós, de anne sexton, por rafael mantovani
pedi pro poeta, capricorniano e querido amigo rafael mantovani para traduzir alguns dos seus poemas preferidos dos love poems, da nossa querida escorpiana anne sexton.
a gente começa com "nós", essa coisa lindíssima. um presente de rafael pro nosso deleite, uma tradução calvin klein, simples e certeira. agradeçam!
NÓS
Eu estava embrulhada em peles
pretas e peles brancas e
você desembrulhou e então
me colocou na luz dourada
e então me pôs a coroa,
enquanto nevava lá fora
em dardos diagonais.
Enquanto uma neve de vinte
e cinco centímetros descia como estrelas
em pequenos fragmentos de cálcio,
estávamos nos nossos próprios corpos
(esse quarto que vai nos enterrar)
e você estava no meu corpo
(esse quarto que vai existir depois de nós)
e primeiro sequei os seus
pés com uma toalha
porque eu era sua escrava
e então você me chamou de princesa.
Princesa!
Ah então
me levantei na minha pele dourada
e derrubei os salmos
e derrubei as roupas
e você desatou a brida
e desatou as rédeas
e eu desatei os botões,
os ossos, as confusões,
os cartões-postais de New England,
a noite de janeiro às dez da noite,
e nos erguemos feito trigo,
acres e mais acres de ouro,
e nós colhemos,
colhemos.
US
I was wrapped in black
fur and white fur and
you undid me and then
you placed me in gold light
and then you crowned me,
while snow fell outside
the door in diagonal darts.
While a ten-inch snow
came down like stars
in small calcium fragments,
we were in our own bodies
(that room that will bury us)
and you were in my body
(that room that will outlive us)
and at first I rubbed your
feet dry with a towel
because I was your slave
and then you called me princess.
Princess!
Oh then
I stood up in my gold skin
and I beat down the psalms
and I beat down the clothes
and you undid the bridle
and you undid the reins
and I undid the buttons,
the bones, the confusions,
the New England postcards,
the January ten o'clock night,
and we rose up like wheat,
acre after acre of gold,
and we harvested,
we harvested.
a gente começa com "nós", essa coisa lindíssima. um presente de rafael pro nosso deleite, uma tradução calvin klein, simples e certeira. agradeçam!
NÓS
Eu estava embrulhada em peles
pretas e peles brancas e
você desembrulhou e então
me colocou na luz dourada
e então me pôs a coroa,
enquanto nevava lá fora
em dardos diagonais.
Enquanto uma neve de vinte
e cinco centímetros descia como estrelas
em pequenos fragmentos de cálcio,
estávamos nos nossos próprios corpos
(esse quarto que vai nos enterrar)
e você estava no meu corpo
(esse quarto que vai existir depois de nós)
e primeiro sequei os seus
pés com uma toalha
porque eu era sua escrava
e então você me chamou de princesa.
Princesa!
Ah então
me levantei na minha pele dourada
e derrubei os salmos
e derrubei as roupas
e você desatou a brida
e desatou as rédeas
e eu desatei os botões,
os ossos, as confusões,
os cartões-postais de New England,
a noite de janeiro às dez da noite,
e nos erguemos feito trigo,
acres e mais acres de ouro,
e nós colhemos,
colhemos.
US
I was wrapped in black
fur and white fur and
you undid me and then
you placed me in gold light
and then you crowned me,
while snow fell outside
the door in diagonal darts.
While a ten-inch snow
came down like stars
in small calcium fragments,
we were in our own bodies
(that room that will bury us)
and you were in my body
(that room that will outlive us)
and at first I rubbed your
feet dry with a towel
because I was your slave
and then you called me princess.
Princess!
Oh then
I stood up in my gold skin
and I beat down the psalms
and I beat down the clothes
and you undid the bridle
and you undid the reins
and I undid the buttons,
the bones, the confusions,
the New England postcards,
the January ten o'clock night,
and we rose up like wheat,
acre after acre of gold,
and we harvested,
we harvested.
Tuesday, December 15, 2015
sete fotos
dani arrais me pediu para mostrar minhas fotos preferidas pra #galeriadonttouch do blog dela. como já escrevi lá, a lista não é a pequena lista dos melhores trabalhos do mundo, é apenas um lembrete dos trabalhos mais importantes na minha formação. para ver todas, vai lá no don't touch my moleskine.
alessandra sanguinetti
Monday, December 14, 2015
selfie no hospital
será que é alergia ao golpe?
a temer?
a eduardo cunhão?
alckmin?
samarco?
ao vinho desperdiçado na cara de serra?
Sunday, December 13, 2015
peidos volant, bosta manent
já que temer não sabe nem escrever carta nem poesia, vamos dar voz a quem realmente tem algo a dizer hoje, 13 de dezembro. hoje, aniversário do ato institucional número 5. hoje, justamente hoje, acontecem novas passeatas pró-impeachment. não me venham falar de coincidência. mas seja lá o que eles tenham, a gente tem a vida.
Saturday, December 12, 2015
hoje, no rio de janeiro
a exposição {livros possíveis} abre hoje, no ateliê da imagem, no rio! a mostra "apresenta um panorama heterogêneo da produção contemporânea de fotolivros" com publicações de 24 autores de brasil, EUA, japão, alemanha, espanha, dinamarca, venezuela, méxico e portugal.
eu participo da expo com "autotomy (...)", o que de fato me deixa bem feliz, já que as duas edições do livro estão esgotadas. pelo menos assim mais gente pode ver esse trabalho sem ter que pagar um tostão ;)
eu participo da expo com "autotomy (...)", o que de fato me deixa bem feliz, já que as duas edições do livro estão esgotadas. pelo menos assim mais gente pode ver esse trabalho sem ter que pagar um tostão ;)
o ateliê da imagem fica na av. pasteur, 453, na urca e a expo vai até 13 de fevereiro. todxs convidadxs.
Friday, December 11, 2015
Thursday, December 10, 2015
M.I.A em "borders"
seus privilégio, porré essa?
não consigo entender esse vídeo. não sei se é bom ou se é uma farsa. não sei se pegar uma situação de violação dos direitos humanos (a crise ds refugiados) e criar imagens que parecem anúncio da nike é perverso ou maravilhoso.
eu não sei como entender esse vídeo. tudo o que em mim se apaixonou por ele é frágil, e o que me faz ter ódio desse vídeo tampouco é forte o suficiente.
cadê adorno e seus bróder pra ajudar a gente a entender? porra.
Wednesday, December 09, 2015
Tuesday, December 08, 2015
Monday, December 07, 2015
marisa paredes e cindy sherman
marisa paredes em "a flor do meu segredo",
1995, de almodóvar
cindy sherman, da série
Untitled Film Still #58, 1980
Untitled Film Still #58, 1980
Wednesday, December 02, 2015
breve história da polícia militar brasileira
minhas amigas paula faraco e carol almeida compartilharam no facebook os dizeres de uma pessoa chamada luiz antonio simas (a quem agradeço de coração pela simplicidade da explicação):
Não sou especialista em questões de segurança, longe disso, mas minha formação é em História. A ela recorro. A polícia militar foi criada por D. João, no início do século XIX. Me parece ser impossível falar dela sem considerar o contexto em que a revolução dos pretos do Haiti apavorava, pelo poder de inspirar movimentos similares, as elites do Brasil. A função original da polícia era, não nos enganemos com os discursos oficiais, basicamente, defender a propriedade e as camadas dirigentes contra as "gentes perigosas e de cor". Tal fato me faz crer que, em pouco mais de duzentos anos, a PM carioca é uma das instituições mais bem sucedidas do Brasil. Sou dos que acham, portanto, que não adianta dotar esta polícia de um suposto "perfil cidadão", ensinado em algumas aulas mequetrefes, e ponto. O buraco é muito mais embaixo. A PM foi criada para matar. Alguém conhece aí a fábula da natureza do escorpião? Pois é. A PM é, historicamente, uma UPP permanente: Unidade de Pancada em Pobre/Preto. Não sou otimista. Há, evidentemente, policiais do bem, mas a missão que justifica a corporação, inscrita em sua história, é essa: defender o status quo contra as ameaças a ele, fundamentando essa defesa no monopólio da violência, prioritariamente voltada contra os mesmos pretos e pobres dos tempos do rei. A única solução para a PM (com uma soldadesca de maioria pobre e preta, como a gritar que somos um país de complexidades escancaradas) é a extinção/refundação ou coisa do tipo. Como fazer isso? Não sei; mas é necessário. A discussão sobre o que deu errado na polícia parte de um pressuposto equivocado. O problema da PM não é ter dado errado. É ter dado certo.
Não sou especialista em questões de segurança, longe disso, mas minha formação é em História. A ela recorro. A polícia militar foi criada por D. João, no início do século XIX. Me parece ser impossível falar dela sem considerar o contexto em que a revolução dos pretos do Haiti apavorava, pelo poder de inspirar movimentos similares, as elites do Brasil. A função original da polícia era, não nos enganemos com os discursos oficiais, basicamente, defender a propriedade e as camadas dirigentes contra as "gentes perigosas e de cor". Tal fato me faz crer que, em pouco mais de duzentos anos, a PM carioca é uma das instituições mais bem sucedidas do Brasil. Sou dos que acham, portanto, que não adianta dotar esta polícia de um suposto "perfil cidadão", ensinado em algumas aulas mequetrefes, e ponto. O buraco é muito mais embaixo. A PM foi criada para matar. Alguém conhece aí a fábula da natureza do escorpião? Pois é. A PM é, historicamente, uma UPP permanente: Unidade de Pancada em Pobre/Preto. Não sou otimista. Há, evidentemente, policiais do bem, mas a missão que justifica a corporação, inscrita em sua história, é essa: defender o status quo contra as ameaças a ele, fundamentando essa defesa no monopólio da violência, prioritariamente voltada contra os mesmos pretos e pobres dos tempos do rei. A única solução para a PM (com uma soldadesca de maioria pobre e preta, como a gritar que somos um país de complexidades escancaradas) é a extinção/refundação ou coisa do tipo. Como fazer isso? Não sei; mas é necessário. A discussão sobre o que deu errado na polícia parte de um pressuposto equivocado. O problema da PM não é ter dado errado. É ter dado certo.
em são paulo
©fernando sato/jornalistas livres
©fernando sato/jornalistas livres
ps: a foto acima foi publicada por todo lado no face sem menção a seu autor, se alguém souber, por favor me avisa.
no rio
Cop Homicide in Brazil
Five young black men were killed in Rio de Janeiro in what seems to have been a botched police operation.
Posted by AJ+ on Tuesday, 1 December 2015
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